quarta-feira, 26 de novembro de 2008

“Educação pública” pode ser a solução

Gerson Tavares

Quando eu falo em “educação pública” sei que sempre encontro muitas barreiras, mas vamos tentar mostrar as vantagens da “educação” no lugar da “escola pública”.

Para “escola pública”, primeiramente precisamos de um prédio. O prédio custa muito dinheiro para construir, comprar ou até mesmo para alugar. Depois, além do imóvel, são necessários móveis e é bom lembrar que nem só o prédio precisa de conservação. Mas ainda para funcionamento, temos ainda muitos outros custos para manter o pessoal, como supervisores, diretores, subdiretores, professores, inspetores, merendeiras, equipe de limpeza e mais isso, segurança, vigia e mais isso, mais aquilo e neste mundo de despesas, muito dinheiro vai pelo ralo. Mas em compensação, muitas colocações para garantir os cabos-eleitorais satisfeitos e ainda os acertos com fornecedores. Quanto à educação, ninguém está preocupado com essa parte.

Mas para termos juventude instruída, é hora de pensarmos em uma saída honrosa, a qual, aqui vamos dar o nome de “educação pública”. Para esta modalidade de educação, todo aquele dinheiro que é usado para pagar as inúmeras despesas que citamos e muitas outras que sempre aparecem, será trocado por um ensinamento de igualdade. Sim, porque com a “educação pública” em execução, o governo pagará a mensalidade justa aos colégios particulares para todos os alunos carentes que hoje estão “passando” pela escola pública. Todos estudarão naqueles mesmos colégios onde hoje só estudam os estudantes que têm pais com condições de pagar. Assim estaremos dando o mesmo ensinamento para todos. Os estudantes passando a ter um mesmo ensinamento e as oportunidades no futuro serão iguais e as absurdas “cotas” não serão mais necessárias. Mas este é um fato que para os políticos, poderá soar como problema. Sem as escolas públicas ninguém vai ter emprego fácil e lógico, cabo-eleitoral vai ficar sem colocação.

Não tenho dúvidas que se colocarmos na ponta do lápis, as despesas que hoje o governo tem para manter as escolas públicas, se transformadas em pagamentos às escolas particulares, muito mais estudantes terão oportunidade de ter o seu lugar ao sol, sem essa famigerada “cota racial ou mesmo social”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Acho que é hora de mandar para algum senador ou deputado esta idéia para ver se esse negócio de cota seja enterrado o mais rápido possível.


Vania Neves

Pindamonhangaba - SP