quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Inversão de foco na Satiagraha favorece Dantas,
diz delegado



A cúpula está reunida, mas o delegado Marcos Leôncio diz que é preocupante declaração do presidente da Corte, Gilmar Mendes, porque fica claro que ele próprio não confia na magistratura de primeira instância.



SÃO PAULO – A “pizza” está no forno. Pelo menos o que está dando para entender segundo a avaliação de Marcos Leôncio, presidente da Comissão de Prerrogativas da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, quando diz que a inversão de foco na Operação Satiagraha favorece a defesa do banqueiro Daniel Dantas. Para ele, há um “super dimensionamento” do papel do delegado Protógenes Queiroz, que foi afastado do comando da operação, e do juiz Fausto De Sanctis, também responsável pelo caso na 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

“Se houve erro e excesso, devem ser investigados, o que já vem ocorrendo por meio da Corregedoria da PF. Mas é um fato menor, se comparado a Satiagraha", afirmou ontem Leôncio, em entrevista à Rádio Eldorado.

Mas como Daniel Dantas é “peixe grande”, as ordens que vêm de cima, deverão ser sempre para minimizar seus crimes.

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