quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Deputado infiel na mira do presidente do TSE


Ministro Carlos Ayres Britto não quer saber de conversa



BRASÍLIA – Carlos Ayres Brito, ministro presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cobrou ontem que a Câmara cumpra a resolução que estabelece a perda de mandato para aqueles que trocaram de legenda fora dos prazos estabelecidos. O puxão de orelha de Ayres Britto acontece logo após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ignorar a ordem da Justiça Eleitoral.

Esta cobrança tem um alvo que é referente ao caso do deputado Walter Brito Neto (PRB-PB) que teve o mandato mantido pela CCJ da Câmara. Brito Neto que é suplente do deputado Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB), trocou o DEM pelo PRB e foi acusado de infidelidade partidária. “Agora saiu a decisão, não tem o que esperar. E eu já comuniquei três vezes que é para dar posse ao suplente porque processo foi exaurido lá no TSE. Não há mais o que fazer”, disse o ministro Ayres Britto.

Brito Neto deixou o DEM, indo para o PRB em setembro de 2007, depois da data limite estabelecida pelo tribunal para as trocas partidárias. Mas para o deputado Régis de Oliveira (PSC-SP), relator do processo na CCJ, a Mesa Diretora não poderia cassar o mandato do parlamentar sem que o STF tivesse concluído a análise do caso.

É aquele negócio do “se colar...”

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