terça-feira, 18 de novembro de 2008



Chuva castiga os vereadores cariocas


O Rio de Janeiro ficou alagado



RIO – A chuva pegou de surpresa o carioca, mas desta vez, numa tarde como outra qualquer, a Câmara Municipal do Rio também sofreu. No plenário da Câmara, debate sobre orçamento; no cerimonial, reunião da CPI da Cidade da Música. Enquanto isso, ninguém ligava para o barulho do temporal que ecoava dos vitrais superiores. Mas, no momento em que começou a chover no vistoso mármore do saguão José do Patrocínio, no painel pintado por Eliseu Visconti em 1923 e no busto de Pedro Ernesto, todos esqueceram suas atividades e só ficaram preocupados com o resultado do temporal.

Elizabeth Viana, assessora da diretoria, falou que está na Câmara há 25 anos e nunca havia visto o que estava acontecendo.

E a turma da limpeza sofreu, pois teve que lutar por mais de duas horas com seus rodos, para empurrar a água para as escadarias da Cinelândia.

“Nossa, não pára de cair água!”, falava ofegante, uma faxineira. Segundo a assessoria de imprensa da Casa, na véspera, a equipe de prevenção a incêndios fez uma vistoria nas calhas e telhados. Pelo visto, alguma coisa fugiu aos olhos dos encarregados.

“Aqui tem muito pombo, um deles que morre e entope uma calha já dá problema”, especulava um segurança, enquanto um outro colocava a culpa no além: “Isso é coisa de vereador morto, pode crer”.

Mas ele pode ter certeza que se não tomam conta nem da casa deles, que é a Câmara, isso é coisa de vereador “muito vivo”.

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