sexta-feira, 14 de junho de 2013

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Biografia sem dono

José Dirceu não autorizou, 
mas já sente o que poderá 
faturar no futuro

Sempre que vejo uma biografia não autorizada ser lançada já fico esperando o que alguém irá faturar com aquela publicação. E na semana passada foi lançada a biografia não autorizada do ex-quase tudo, mesmo ex-preso, José Dirceu. Este mesmo material esteve na editora “Leya”, mas ela desistiu de publicar por medo de processos judiciais. Foi então que o autor, jornalista Otávio Cabral, entregou os originais a editora Record, que sem alarde, lançou o livro na certeza que vai faturar até para pagar a indenização por “dano moral”, coisa que não poderá ser muito dinheiro já que moral é coisa que não existe neste caso.

O livro “Dirceu”, escrito Otávio Cabral, da revista “Veja”, chegou às livrarias sem divulgação prévia. A Leya abandonou o projeto por recomendação de sua assessoria jurídica, porque temia que não apenas Dirceu, mas qualquer pessoa citada na obra poderia acionar a editora judicialmente.

“A gente sabe o que significa publicar biografias nesse Brasil”, disse Pascoal Soto, diretor-geral da Leya. Negando que Dirceu tenha ameaçado impedir a publicação e completa: “O livro foi descartado por nós, e os originais ficaram com o autor. Acho absolutamente normal que tenha publicado com a Record”

São 343 páginas onde são contados fatos da vida do petista da militância estudantil até a condenação no julgamento do mensalão, no ano passado. Otavio entrevistou pessoas próximas a Dirceu e obteve dados pela Lei de Acesso à Informação. O livro cita documentos do 2º Exército que apontam sua participação na morte de um sargento da PM em São Paulo, em 1972. Militando no Molipo (Movimento de Libertação Popular), Dirceu e José Carlos Giannini teriam tentado roubar o carro do policial Thomas Paulino de Almeida.

Um fiscal de obras disse que Giannini atirou na cabeça do PM. Outras obras sobre o regime militar não indicam a participação de Dirceu no episódio. Segundo o livro “Habeas Corpus: Que se Apresente o Corpo”, editado em 2010 pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, os órgãos de segurança acusaram outros três militantes do Molipo pela morte.

Dirceu sempre teve um “Sombra” em sua vida para que seu nome nunca apareça como autor de algum crime. Aliás, no caso do "mensalão" ele foi o "Sombra" do Lula.


São coisas do PT. 

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