segunda-feira, 10 de junho de 2013

Doar sangue é salvar vidas
Rua Frei Caneca, 8
Centro – Rio de Janeiro
Tel - 21 22999442

Chega de desgraça e vamos rir 

Chega de política e vamos falar de humor. Tenho um amigo, um senhor de 
72 anos, mas sempre feliz da vida. Um aposentado, com o salário minguando a cada ano de reposição já que a equipe econômica do governo teima em dizer que aposentado não precisa de dinheiro e sim de um esquife. E é assim que o INSS teima em acabar com o bom humor daquele “senhorzinho” bem falante e que transforma todos os momentos de sua vida em uma grande comédia.

Seu nome é Antonio Alves e sempre que nos encontramos coloco mais uma estória em meu caderninho, ao qual dei o nome de “Humor AA”, exatamente as iniciais do amigão. É bom colocar para vocês que o Antonio Alves ficou viúvo há pouco tempo, mas segue sozinho, já que não tem filhos, a vida sempre com a alegria que aprendeu com a “velha companheira de mais de 40 anos de casamento”, como ele mesmo gosta de falar.

Esta semana encontrei com o Antonio Alves e depois de ver que ele estava levando um deficiente visual de um lado para o outro de uma rua e vendo que ele iria deixa-lo exatamente onde aquele pobre homem precisava ir, acompanhei à distância o “AA”.

Depois o chamei, ele imediatamente veio em minha direção e foi aquela festa, o nosso encontro. Ele ávido para contar as suas façanhas de novo viúvo e eu querendo saber as novidades de sua vida.

Foi então que ele me contou que agora, sozinho em casa, sempre sai à noite e vai para os lugares badalados da cidade do Rio de Janeiro. Foi então que ele começou a contar uma odisseia pela qual passou lá na Lapa, bairro boêmio do Rio antigo e que está muito em moda nos dias de hoje. E ele narra o que aconteceu naquela noite.

“Lá ia eu passando ali pela Rua da Lapa, ali perto dos Arcos da Lapa, quando de uma porta de um daqueles ‘hotéis’, ouvi alguém chamando: “Ei... 'Você aí...'. Olhei e de lá uma daquelas ‘moças da noite’ que falou: ‘Oi amor... Vamos?... Estou a fim de você...’. Foi então que pensei: ‘Ela está a fim é do meu dinheiro’. Então resolvi que era hora de mostrar com quem ela estava falando. Cheguei até onde ela estava e falei: ‘Olha menina... Isso não é assim não... Comigo não tem esse negócio de no amor... ‘Cemzinho’ na mão e depois vamos, mas o dinheiro tem que ser adiantado... Do contrario, não tem negócio..."

E foi aí que eu perguntei o resultado daquele dialogo e ele na maior calma: “O mínimo que ela me xingou foi de ‘filho da puta’, mas que muita gente riu lá isso riu”.


E assim continuamos a conversa, mas amanhã eu conto a sua ida a um restaurante em Ipanema, bem ali na Praça Nossa Senhora da Paz.

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