Doar sangue é salvar vidas
Rua Frei Caneca, 8
Centro – Rio de Janeiro
Tel - 21 22999442
Chega
de desgraça e vamos rir
Chega de política e
vamos falar de humor. Tenho um amigo, um senhor de
Seu nome é Antonio
Alves e sempre que nos encontramos coloco mais uma estória em meu caderninho,
ao qual dei o nome de “Humor AA”, exatamente as iniciais do amigão. É bom
colocar para vocês que o Antonio Alves ficou viúvo há pouco tempo, mas segue
sozinho, já que não tem filhos, a vida sempre com a alegria que aprendeu com a
“velha companheira de mais de 40 anos de casamento”, como ele mesmo gosta de
falar.
Esta semana encontrei
com o Antonio Alves e depois de ver que ele estava levando um deficiente visual
de um lado para o outro de uma rua e vendo que ele iria deixa-lo exatamente
onde aquele pobre homem precisava ir, acompanhei à distância o “AA”.
Depois o chamei, ele
imediatamente veio em minha direção e foi aquela festa, o nosso encontro. Ele
ávido para contar as suas façanhas de novo viúvo e eu querendo saber as
novidades de sua vida.
Foi então que ele me
contou que agora, sozinho em casa, sempre sai à noite e vai para os lugares
badalados da cidade do Rio de Janeiro. Foi então que ele começou a contar uma
odisseia pela qual passou lá na Lapa, bairro boêmio do Rio antigo e que está
muito em moda nos dias de hoje. E ele narra o que aconteceu naquela noite.
“Lá ia eu passando ali
pela Rua da Lapa, ali perto dos Arcos da Lapa, quando de uma porta de um
daqueles ‘hotéis’, ouvi alguém chamando: “Ei... 'Você aí...'. Olhei e de lá uma
daquelas ‘moças da noite’ que falou: ‘Oi amor... Vamos?... Estou a fim de você...’.
Foi então que pensei: ‘Ela está a fim é do meu dinheiro’. Então resolvi que era
hora de mostrar com quem ela estava falando. Cheguei até onde ela estava e
falei: ‘Olha menina... Isso não é assim não... Comigo não tem esse negócio de
no amor... ‘Cemzinho’ na mão e depois vamos, mas o dinheiro tem que ser
adiantado... Do contrario, não tem negócio..."
E foi aí que eu
perguntei o resultado daquele dialogo e ele na maior calma: “O mínimo que ela
me xingou foi de ‘filho da puta’, mas que muita gente riu lá isso riu”.
E assim continuamos a
conversa, mas amanhã eu conto a sua ida a um restaurante em Ipanema, bem ali na
Praça Nossa Senhora da Paz.
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