quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


Todo dia o Brasil acaba com a miséria




Dilma tira onda de peão, 
mas não doma a miséria



Primeiro foi o Lula que deu fim a miséria do povo brasileiro antes da campanha para a eleição de 2010. Os miseráveis deixaram de ser personagens vivas e passaram a constar só no livro de Victor Hugo. Daquela data para frente para saber o que quer dizer miseráveis, só lendo o livro ou assistindo o filme “Os Miseráveis”, estrelado por Hugh Jackman, Russell Crowe e Anne Hathaway, aliás, uma envolvente história de sonhos desfeitos e amor não correspondido.

Mas tudo não passou de “lorota” de campanha e depois que a Dilma se elegeu a miséria se fazia presente. Pouco tempo depois de empossada, Dilma veio com a estória que estava dando fim a classe miserável e que dali para frente, todos seriam da “classe média”. Se é que entendi bem, ela uniu as classes da situação de miserável e deu o nome da classe média.

Pois mais uma vez a “dona” Dilma vem à público, desta vez lá no Piauí, para dizer que o seu governo irá erradicar a miséria extrema no país até o "início de 2014".

E a Dilma é tão abusada que teve coragem de fazer esse anúncio em um dos Estados com o maior número de famílias com renda per capita mensal abaixo de R$ 70, critério para a aferição da condição de miséria extrema. E para pisar mais ainda na cabeça do miserável, a partir desse valor, o governo considera que a pessoa não está mais no grupo de extrema pobreza.

E mais coragem ainda ela demonstrou quando afirmou, durante um discurso que fez na cerimônia de entrega de 400 apartamentos do programa Minha Casa, Minha Vida, em Teresina, que alguns Estados erradicarão a miséria ainda este ano. Os demais, em 2014.

Claro, quando a Copa vier.

2 comentários:

Bernardo Pereira Nunes disse...

O Brasil só vai acabar com a miséria quando for autorizada a pena de morte para políticos corruptos.
Miséria de verdade é ter esses políticos que só pensam em falar besteira para enganar o povo.
São Paulo

Carlos Lacerda de Oliveira disse...

Estamos vivendo um governo cara de pau. Depois do Lula, sua aluna responde as perguntas com as mesmas respostas do professor.
Tudo sem medo de feliz. Claro, felicidade deles, que estão aí ganhando dinheiro de todo modo possível e impossível. Eles são sínicos demais.
Terezina