PF investiga esquema de espionagem em Brasília

Miro Teixeira

foi até ao final nessa

Miro Teixeira tanto fez que a Polícia Federal abriu investigação para apurar uma suposta rede de espionagem ilegal com atuação em Brasília que teria políticos e autoridades entre seus alvos. Suspeita-se que até a presidente Dilma Rousseff tenha sofrido tentativa de espionagem.

Estas investigações foram abertas a partir de informações e documentos entregues ao Ministério Público Federal e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo deputado federal Miro Teixeira, do PDT/RJ, a seis meses atrás.

Os documentos incluem extratos de ligações telefônicas e trocas de e-mail entre parlamentares do Congresso Nacional. Miro falou que recolheu o material de um araponga, que se sentira ameaçado e estaria agora sob proteção policial.

Diz Miro: "Criou-se na capital do País, sob os olhos dos poderes da República, uma sociedade anônima de criminosos e violadores de dados pessoais" e foi mais além: "Não há cidadão nesse País, nem mesmo a presidente, seguro da sua privacidade e isso é muito ruim para a democracia."

O grupo ao qual está ligado o medroso araponga tem o seu foco virado para o Distrito Federal e voltado para autoridades do governo local. Mas o material que foi entregue por ele, inclui aparentes extratos de ligações e de e-mails de parlamentares federais, como o senador Blairo Maggi, do PR/MT, o deputado Carlos Alberto Leréia, do PSDB/GO e o ex-senador Demóstenes Torres, cassado por envolvimento com o esquema de corrupção e exploração de jogos ilegais que eram comandado por Carlinhos Cachoeira.

Mas mesmo com essa aparência, nem a PF ou o Miro Teixeira veem associação automática do grupo com o contraventor. "Não sei se há conexão com o esquema do Cachoeira, pois os extratos eram usados pela quadrilha como efeito demonstração para convencer clientes a fecharem negócio", disse Miro.

Também, agora é deixar o Cachoeira em paz. Ele está casadinho dom a musa do “zoológico” e não é hora de tirar sua tranquilidade.

Deixa o homem “furunfar”.