quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


PT botou campanha 2014 na rua

Gerson Tavares





Colocando o bloco na rua, já que o carnaval está batendo às portas, o diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, não escondeu de ninguém que a campanha para as eleições de 2014 já está autorizada.

Sem o menor medo de ser chamado para se explicar, o “japa” falou que a presidenta Dilma Rousseff será candidata à reeleição nas eleições de 2014. E foi fundo em sua posição: "A nossa candidata em 2014 chama-se Dilma Rousseff. Vamos trabalhar pela sua eleição, para que a gente continue neste governo". Esta declaração foi feita quando ele estava pronto para participar de encontro com intelectuais da América Latina no Instituto Lula, em São Paulo.

Garantiu Okamoto, que Lula não irá se candidatar, nem a presidência nem a governador de São Paulo. Mesmo com algumas pessoas pressionando, Okamoto rechaçou a possibilidade de Luiz Inácio se candidatar ao Palácio do Planalto. Em relação a uma possível candidatura ao governo do Estado de São Paulo, ele disse não acreditar, mas resolveu que o melhor era fugir da pergunta. "Tem que perguntar para o presidente”, claro, do Instituto Lula.

Mas eu já estou entendo essa afirmativa do “japa” como uma parcela de um movimento para incrementar a candidatura de Lula. Cada negativa é um recado ao “Zé Povinho” para começar um “levante” para pedir ao “ex-pelego” que volte atrás nessa decisão de não ser candidato. Entendo que está sendo montada uma jogada para Lula atender aos pedidos da “população” e então ser o candidato do PT à presidência em 2014.

E isso eu estou falando depois de tomar conhecimento que dias depois foi a vez do prefeito de São Bernardo do Campo, o petista Luiz Marinho, que também descartou participação de Lula na disputa presidencial.

É quase garantida a candidatura de Lula em 2014. Só não acontecerá se a saúde não permitir.

A “bolsa de apostas” está aberta.

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