Arroubo
de retórica
Como
favorito para comandar a Câmara a partir de fevereiro, o deputado Eduardo Alves já deu sinal que, se eleito, não cumprirá a decisão da corte
sobre a perda automática do mandato dos condenados no julgamento do mensalão.
Ministro
Marco Aurélio, talvez em termos de “gozação”, avalia que o tribunal deve dar um
"desconto" ao candidato à presidência da Câmara. Diz o ministro:
"Temos que dar um desconto, pois ele está numa caminhada política e diz
isso para agradar a Casa. Uma coisa é a voz política de um candidato, a outra é
a voz ponderada de um presidente da Câmara” e arrematou: “Só espero que
prevaleça a voz ponderada. Mas neste momento, ele tem que atender sua clientela
interna".
Pelo
que deu a entender o Marco Aurélio, “com maluco não se discute”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário