Assembleia
de SP oficializa 'gazeta'
Isto
é o que podemos chamar de um “livro de sacanagens”
Uma
nova e anormal “norma” da Assembleia Legislativa de São Paulo que entrou em
vigor em dezembro legalizou a “gazeta” dos servidores. Desde o último mês do
ano que passou, os funcionários do Legislativo estadual podem passar semanas e
semanas sem assinar o livro-ponto que controla a presença.
Claro
que isso só é possível devido a uma mudança em um documento interno da Casa,
feita silenciosamente no final do ano passado. O ato administrativo 21/2012 da
Mesa Diretora, comandada pelo presidente, Barros Munhoz, do PSDB, pelo 1.º
secretário, Rui Falcão, do PT, e pelo 2.º secretário, Aldo Demarchi, do DEM,
alterou em 11 de dezembro a redação de um ato anterior, o 30/2010, no artigo que
trata da marcação de frequência dos funcionários.
Onde
se lia “a frequência do servidor será registrada diariamente por assinatura em
livro próprio, mantido na unidade de sua lotação”, agora se lê claramente “a
frequência do servidor será registrada por assinatura em livro próprio, mantido
na unidade de sua lotação”.
Esta
pequena mudança de texto quer dizer: desde 11 de dezembro os mais de 3.500
funcionários da Assembleia estão dispensados de marcar a presença “diariamente”.
Foi só uma questão de suprimir uma palavra e a baderna tornou-se norma.
Mas
é impressionante como quando é para fazer sacanagem, os partidos se unem.
Um comentário:
São todos vagabundos. Ninguém quer nada com o trabalho. Com pouco dinheiro gasto para compra,voto suficiente nas urnas e depois são quatro anos de vagabundagem.
Mas o eleitor merece.
São Paulo
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