terça-feira, 16 de agosto de 2011



Pastor diz que deputada o queria como 'laranja' em convênio



Já que o assunto é roubo, Wladimir Furtado era uma desculpa


O Amapá nunca esteve na crista da onda como agora. Se bem que o José Sarney, quando foi até lá para se candidatar a senador pelo estado, já sabia que ali era seu reduto.

E agora aparece um tal de Wladimir Furtado, dono da Conectur, entidade que está sendo investigada por fraudes com verbas do Ministério do Turismo no Amapá e revela em entrevista exclusiva ao jornal “O Estado de São Paulo” que recebeu uma proposta da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) para ser "laranja" num convênio de R$ 2,5 milhões com o governo federal.

E o Wladimir, um devoto de Jesus, contou que "a deputada queria pegar a Conectur para servir de laranja. Ela gostaria que a Conectur entrasse só com o nome. Ela queria fazer o serviço do jeito dela, que ela tomasse conta, deixasse contador, advogados e técnicos por conta dela".

Furtado afirmou que preferiu não entregar a responsabilidade da execução do convênio de R$ 2,5 milhões para Fátima Pelaes: "Eu disse: deputada, não vou assinar cheque em branco. Depois sou eu que vou prestar contas".

Pelo que deu para entender na história do Wladimir, os dois estavam, um com medo do outro. Um já é “furtado” no nome, mas lá no fundo os dois entendem do assunto.

Nenhum comentário: