sexta-feira, 26 de agosto de 2011



Mas se fosse verdade... Que bom seria



Gerson Tavares


Não me perguntem o que tenho contra, mas me digam o teria a favor. É mais ou menos assim que se apresenta a atual situação da governança no país. Dilma pode até ser a terceira mulher do mundo, mas e o povo? Tem alguma classificação?

Depois da chanceler alemã, Angela Merkel, e da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, Dilma está sendo considerada a terceira mulher mais poderosa do mundo. Mas eu pergunto: o que vale isso para o povo brasileiro?

A revista “Forbes” coloca esta posição como muito honrosa, mas não consegue dizer o que de bom será revertido ao povo. Aliás, como está muito em voga: "Qual o legado que fica para o povo"?

Mas entrei nesse assunto porque a “Forbes” não analisou os meandros da nossa política para dar a “medalha de bronze” para a Dilma. Se eles tivessem o cuidado de analisar as coisas que andam acontecendo nesses últimos oito meses no Brasil, eles não teriam entrado nessa de dizer que ela é a “bambambã”.

E a Dilma não tem nem o cuidado de “mascarar” suas ideias quando fala da “faxina” que resolveu fazer na casa. E para que o povão fique lisonjeado, ela “joga para a galera”, como fez por oito anos o seu mentor, Luiz Inácio.

Dilma teve a coragem de dizer que “a faxina ética não é meta de seu governo, mas sim a faxina contra a pobreza”. Deixa-me ver se entendi: ela quer fazer “faxina” contra a pobreza? Mas se eticamente o Brasil não fará “faxina” e os políticos vão continuar ladrões, safados, picaretas, roubando o bolso do povo, como ela vai “varrer” a pobreza? Só se a intenção dela é “varrer” o pobre.

E para confirmar que ela não quer “faxina” ética, Dilma falou que “não quer ranking de demissões” e ainda, em uma única frase confirmou que roubar no Brasil será sempre uma norma para ser bom político: “Isso não é de fato Roma antiga”, afirmando assim, que por aqui, tudo é valido.

3 comentários:

Maria Guilhermina Dutra disse...

Esse negócio da DilmA ser a terceira do mundo nada vai somar para nós brasileiros que precisavamos que ela fosse a primeira do Brasil.
A primeira a saber dos roubos em seu governo.
A primeira em madar prender os ladões que estão em seu governo.
A primeira a ver que o aposentado está passando fome.
A primeira a praticar e cobrar ética em seu governo.
A primeira a cobrar moralização na maquina do seu governo.
Enfim, a primeira pessoa honesta deste governo que até hoje se mostrou sem ética, sem moral e sem o menor senso de honestidade.

Dilma não precisava parecer séria, precisava ser séria, e para ser eleita pela Forbes, bastou parecer.

Maria Guilhermina Dutra
São Paulo

Ruben de Lucca disse...

A dona Dilma não tem noção daquilo que é a sua administração, se é que podemos chamar de administração.
Mas seria muito bom se ela pensasse mais no povo, mas no povo que trabalha e não tem salário digno, mas não, ela só pensa nos 'bolsistas', porque esses trocam um quilo de arroz pelo voto.

Ruben de Lucca
Riuo de Janeiro

Sandra Paranhos disse...

Dilma pode ser a terceira do mundo, mas bem melhor seria se fosse a primeira aqui no Brasil a gritar contra a corrupção.

Sandra Paranhos
São Paulo