E a “faxina”? Sai ou não sai?

Gerson Tavares

Quando a Dilma fala em faxina ela mostra que nunca foi “dona de casa”. Ela é daquelas que varrendo para debaixo do tapete está pronta a limpeza, está tudo um verdadeiro “brinco”.
Mas já as “boas línguas” dizem que ela até sabe fazer limpeza, mas melhor ainda, ela sabe fazer “tramóia”. Quando do escândalo do Ministério dos Transportes ela fez e aconteceu. Afinal, o que soma um PR em uma aliança onde tem um PMDB e um PT?

Mas depois daquele escândalo dos Transportes, outros escândalos foram aparecendo em série e quase que diariamente. Em todos os ministérios sempre estava e ainda está aparecendo alguém envolvido em “falcatrua” e por tudo que vinha acontecendo até à época, parecia que apenas no Ministério da Defesa nada acontecia mesmo com o ministro Nelson Jobim entregando o cargo. Mas para não fugir à regra, no IME, alguns generais foram também picados pela “mosca azul” da corrupção.

Também tivemos problemas sérios na Agricultura, no Turismo, aquele ministério do ministro “furunfador” e por aí a coisa foi num crescimento de assustar.

Dilma, como Lula no governo passado, sem saber de nada, mesmo tendo que afastar o seu “faz tudo” Antonio Palocci, mas como aquela Casa Civil tem “caveira de burro enterrada”, o que fazer?

Dilma resolveu colocar ali, com a saída do Palocci, a mulher do Paulo Bernardo, seu ministro das Comunicações e como dizia o “velho guerreiro”, o Chacrinha, “quem não se comunica, se trumbica”. Agora a revista “Veja” mostra que tanto o Paulo Bernardo como a Gleisi Hoffmann andaram pegando “carona” em jatinho de empresário. Olha a "caveira de burro" novamente funcionando.

Mas como na verdade não se trata de “carona”, eles usaram sim, um avião de uma empreiteira lá do Paraná, terra do “casal governo”. Bernardo ainda estava à frente do Planejamento e já usava o avião da empreiteira, que por empenho do Bernardo, ganhou obra de construção do Contorno Norte de Maringá e que hoje já tem o custo dobrado do orçado inicialmente. E a “dona” Gleisi, quando candidata a uma cadeira do Senado pelo Paraná, fez viagens de campanha no mesmo aparelho, um turboélice King Air, que tem o prefixo PR-AJT.

E a Dilma ainda vai fazer “faxina”?

Fala sério!