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Dilma libera verbas e afaga PMDB

Dilma sabe que está na “corda bamba”

Dilma conversou com Lula e resolveu que o melhor negócio ainda é aceitar a regra do jogo, mesmo que esse jogo tenha roleta viciada. A presidente então seguiu a receita de governabilidade do antecessor e conseguiu pacificar a crise na base aliada.

Depois de pressionada por ameaças de obstrução em votações no Congresso, ela defendeu os ministros do PMDB atingidos por denúncias de corrupção e anunciou a liberação imediata de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares para afagar correligionários. Ela sabe que todos são loucos por “grana” e se ela tem cacife para bancar o jogo, nenhum problema.

Em reunião a portas fechadas com presidentes e líderes do PT e do PMDB, Dilma resolveu jogar aberto e falou que os dois partidos são a "espinha dorsal" do seu governo e prometeu empenho para evitar novos atritos.

Para alívio dos peemedebistas, ela afirmou que os ministros Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo) podem contar com sua confiança, assim como o ex-deputado Colbert Martins, o secretário do Ministério do Turismo preso no rastro da Operação Voucher, da Polícia Federal. Mas parece que o Wagner Rossi não acreditou no papo e tratou de se mandar.

É, não tem mais jeito. O Brasil vai acabar na bancarrota.