sexta-feira, 12 de dezembro de 2008



Pichação na Bienal ainda rende


Caroline é detida pichando parede da Bienal


SÃO PAULO – Lá se vão mais de 40 dias que Caroline Mota foi detida pichando o pavilhão da Bienal Internacional de São Paulo. Como até agora ela aguarda decisão do desembargador Fernando Matallo sobre o pedido de hábeas corpus, a família de Caroline pediu a Defensoria Pública que assuma o caso.

Artistas estão cobrando iniciativa da Bienal para liberar pichadora que completou ontem 24 anos. Quando Caroline foi presa falou já a caminho da viatura: “Eu sou pichadora” e “Viva a pichação”.

A ação no segundo andar do prédio foi classificada como “terrorismo poético” e “intervenção artística” por seus defensores e de “vandalismo” e “atitude autoritária” pela declaração oficial da Bienal que tinha como lema “Em Contato Vivo” e prometia refletir sobre a arte contemporânea e o circuito artístico.

“Isso é uma hipocrisia absurda. Quem devia ser preso são os organizadores. O andar vazio era um convite à manifestação, à contravenção. O mínimo que a Bienal pode fazer é colocar seu advogado para liberar a moça”, afirmou o artista José Roberto Aguilar.
Enquanto isso Delúbio, “Silvinho”, “Paulinho”, Daniel Dantas, Marcos Valério e tantos outros “safardanas” da vida, estão por aí, livres e soltos.

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