segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

As milícias “Têm a força!”


Gerson Tavares


Vinte e quatro horas depois de “fechar o caixão”, dando por terminado o relatório final da CPI das Milícias, Marcelo Freixo estava batendo ponto no Congresso Nacional para levar às autoridades a conclusão a qual a comissão chegou sobre os problemas dos grupos que se intitulam milicianos e que no fundo não passam de bandidos como outro qualquer.

Mas Marcelo Freixo voltou ao Rio e agora, mais do que nunca, está guardado 24 horas por dia, sob um forte esquema de segurança para garantir o vai e vem, não só dele, mas também dos seus familiares.
Todos sabem que políticos, se assim podem ser chamados, e policiais estão envolvidos até aos cabelos com esses grupos de bandidos e inclusive, são os “chefões” dos grupos e não têm limites em seus atos, capazes de qualquer coisa para garantir o “trabalho” de suas quadrilhas.
Na mesma situação está o delegado Marcus Neves, que depois de desbaratar as quadrilhas que agiam na região de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, perdeu a liberdade e a família. Depois de explodirem granadas na porta da delegacia de Campo Grande, os bandidos não pararam mais de aterrorizar Marcus Neves que hoje, para ver os filhos tem até que usar disfarces para não coloca-los em perigo.

É assim que essa “força do mal” age e que os governantes têm obrigação de dar um basta. Não sei se com Força Nacional, com Exército ou com outra espécie de “força”, mas o que não pode é continuar como está.
Marcelo Freixo andou rápido. Agora, chega de covardia dos governantes.

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