quarta-feira, 10 de dezembro de 2008



Casa de ferreiro, espeto
de pau

A sujeira está em todos os cantos do terreno
da Fundação Nacional de Saúde




RIO – O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro está combatendo além do fogo, os mosquitos da dengue. Em São Francisco Xavier, bairro da Zona Norte da cidade, os profissionais foram informados por uma moradora que ao lado da casa dela existe um terreno do governo do Estado, que poderia ser um criadouro do mosquito: “Aqui do lado tem um terreno do Estado que eles não cuidam, é cheio de lixo, rato”, explicou uma moradora.

Os bombeiros foram verificar o endereço e ficaram boquiabertos com a surpresa. Focos e mais focos, desde uma simples tampinha da garrafa acumulando água da chuva e já tinha ovinho depositado, onde encontraram duas larvas de mosquito, o terreno, que pertence à Fundação Nacional de Saúde do governo federal e foi cedido para o estado para ajudar no combate à dengue, está infestado de larvas do mosquito em carcaças de carros, pneus, rodas e em todos os locais imagináveis. No fundo do terreno, descaso ainda maior com o lixo ao ar livre, muitas garrafas sem tampa, copos plásticos e latas espalhadas e em tudo muita água parada.

Esta é numa das regiões com o maior índice de contaminação do mosquito Aedes Egypt . Lá, em cada dez casas visitadas, uma tem um foco de dengue e onde deveria ser uma das principais unidades no combate à dengue no Rio de Janeiro, alguns carros comprados para espalhar inseticida estão abandonados, apodrecendo e acumulando água.

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