quinta-feira, 23 de maio de 2013


Doar sangue é salvar vidas
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Tráfico e escravidão

A novela foi só o espelho da realidade

A Polícia Federal achou um grupo de 80 pessoas de Bangladesh vítimas de uma quadrilha suspeita de tráfico internacional de pessoas. O bengalis eram atraídos com a promessa de receber salário de até US$ 1,5 mil. Chegavam a pagar US$ 10 mil para viajar 16 mil km de Daka, capital de seu país, a Brasília. Há indício de exploração da mão de obra na construção civil, incluindo o programa federal Minha Casa, Minha Vida. Ninguém foi preso até agora.

Os bengalis entraram no Brasil por três rotas: pelo Peru, na fronteira com o Acre, como os imigrantes haitianos, pela Bolívia, na fronteira com o Mato Grosso do Sul, e pela Guiana, na fronteira com Roraima. Os estrangeiros eram instruídos a pedir o status de refugiado, algo concedido automaticamente pelo governo brasileiro. Isso permitia uma situação regular até que o caso seja julgado pelo Conselho Nacional de Refugiados.

O grande aumento de pedidos de refúgio por cidadãos de Bangladesh chamou a atenção da Polícia Federal. Em 2010, foram 39 e no ano seguinte, 111. No ano passado, os bengalis saíram da lista das quatro nacionalidades que mais procuraram o Brasil, substituídos por pessoas de Guiné Bissau e Somália.

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