Doar sangue é salvar vidas
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Tráfico
e escravidão
A
novela foi só o espelho da realidade
A Polícia Federal achou um grupo de 80 pessoas de Bangladesh vítimas de uma
quadrilha suspeita de tráfico internacional de pessoas. O bengalis eram
atraídos com a promessa de receber salário de até US$ 1,5 mil. Chegavam a pagar
US$ 10 mil para viajar 16 mil km de Daka, capital de seu país, a Brasília. Há
indício de exploração da mão de obra na construção civil, incluindo o programa
federal Minha Casa, Minha Vida. Ninguém foi preso até agora.
Os bengalis entraram no
Brasil por três rotas: pelo Peru, na fronteira com o Acre, como os
imigrantes haitianos, pela Bolívia, na fronteira com o Mato Grosso do Sul, e
pela Guiana, na fronteira com Roraima. Os estrangeiros eram instruídos a pedir
o status de refugiado, algo concedido automaticamente pelo governo brasileiro.
Isso permitia uma situação regular até que o caso seja julgado pelo Conselho
Nacional de Refugiados.
O grande aumento de
pedidos de refúgio por cidadãos de Bangladesh chamou a atenção da Polícia
Federal. Em 2010, foram 39 e no ano seguinte, 111. No ano passado, os bengalis
saíram da lista das quatro nacionalidades que mais procuraram o Brasil,
substituídos por pessoas de Guiné Bissau e Somália.
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