Banco Político Imobiliário
do Eduardo Paes
Gerson Tavares
Já faz algum tempo que
eu comentei sobre a notícia de que o Eduardo Paes havia comprado da Estrela,
fabrica de brinquedos e jogos infantis, um novo “Banco Imobiliário”, que, em
versão “palaciana”, era uma verdadeira propaganda política para o grupo que
comanda, não só a Cidade do Rio de Janeiro, mas também o estado do Rio, até
porque aonde vai a caçamba a corda vai atrás.
Mas depois de muita
lenga-lenga, a prefeitura do Rio anunciou finalmente que recolheu todos os
exemplares do jogo "Banco Imobiliário Cidade Olímpica", que inclui,
entre "bens" a serem negociados, obras da gestão do prefeito Eduardo
Paes, que como Sérgio Cabral, faz parte do famigerado PMDB. E foram exatamente
esses “bens” que geraram polemicas e deram margem a acusações de propaganda
política. Disse a Secretaria da Educação da cidade do Rio de Janeiro, que cada
uma das 1.074 escolas recebera dois exemplares do banco. Mas há controvérsias,
pois há que garanta que todos os alunos foram presenteados com o “mimo” e que
deveriam levar para casa para serem mostrados aos pais.
Mas a secretaria diz
que todos foram recolhidos, só que juntamente com esse “banco político
imobiliário”, um caderno de matemática, que também fazia alusões aos “feitos”
de Paes, continua a ser utilizado pelos alunos. Foi então que a secretaria
disse que existe uma recomendação aos professores para que não recorram à parte
onde o prefeito é citado. Até parece que eles estão querendo “tapar o sol com
peneira”, porque se esse caderno continua nas mãos dos alunos, claro está que a
propaganda continua nas ruas e casas dos eleitores.
Dois inquéritos civis
públicos foram instaurados pelo Ministério Público Estadual para investigar o
brinquedo e o caderno, mas pelo que deu para notar, Eduardo Paes não está nem
aí para a Justiça Eleitoral e muito menos para o MP.
E pelo que falou o responsável por um dos
inquéritos, o promotor Eduardo Santos de Carvalho, da 8ª Promotoria de Justiça
de Tutela Coletiva e Cidadania da capital, a prefeitura e a secretaria,
comandada por Claudia Costin, ainda nem responderam às perguntas que encaminhou
e os prazos já venceram. A Estrela já mandou a sua resposta e tirou o “braço da
seringa”. E aí que o promotor fala e deixa Paes meio que encurralado: "Queremos
apurar a regularidade do contrato e apurar se, para a compra do Banco
Imobiliário, foram usados recursos destinados à educação".
Não “Pedro Bó”. Foi
tudo pago pelo bolso do Eduardo Paes. Entenda Carvalho, que, se nem as
coisas para a casa dele ele usa dinheiro do bolso, porque razão ele iria usar
na propaganda política, o dinheiro que a quadrilha rouba dos munícipes?
É hora de acordar o Carvalho.
6 comentários:
Coisas do Rio. Depois de um 'garotinho' e uma 'garotinha' brincarem de governar o Estado, apareceram dois 'meninos maluquinhos' para brincarem também. Só que um deles, o 'Dudu', embora fique copiando o o outro, o 'Cabralzinho', em determinados momento quer inventar brincadeira. Foi assim que apareceu um novo 'Banco Imobiliário'. Como ele é vaidoso e ganancioso, ele resolveu se incluir no banco. E foi assim que 'Dudu' e 'Cabralzinho' viram os 'Irmãos Metralha', mas tudo só de brincadeirinha.
Barra da Tijuca - Rio
Esse banco imobiliário está trocando dinheiro por voto? Se for assim, ele será o banco com a maior carteira da praça.
Mas esse Eduardo Paes é mesmo um safado.
Flamengo - Rio
Po, eu acho q os jogos deveriam ser mantidos, afinal, dao base de cultura para as crianças q nao moram perto dos cartoes postais da cidade
Po, eu acho q os jogos deveriam ser mantidos, afinal, dao base de cultura para as crianças q nao moram perto dos cartoes postais da cidade
Depois dessa, será que o Eduardo Paes inda vai ter coragem de se candidatar á algum cargo eletivo?
Claro que vai. Tudo sem vergonha.
Deodoro - RJ
Po, eu acho q os jogos deveriam ser mantidos, afinal, dao base de cultura para as crianças q nao moram perto dos cartoes postais da cidade
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