sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

‘Só uma nação suicida degrada o Judiciário’



Cezar Peluso não pode acusar de degradação, ninguém mais que os seus parceiros de Justiça


O que será mais fácil? Tomar uma atitude para moralizar a Justiça, ou repudiar as crítica a esta mesma Justiça? Está aí uma pergunta que não tem uma resposta por parte do presidente da mais alta Casa da Corte.

Com um Judiciário que é alvo das mais variadas críticas, um Judiciário onde as suspeitas de deslizes na conduta dos magistrados é coisa quase que diária, onde existem acusações de corporativismo e dúvidas sobre os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar seus pares, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, quebrou o silêncio e repudiou as críticas e afirmações de que o Poder está em crise.

Diz ele: "Só uma nação suicida ingressaria voluntariamente em um processo de degradação do Poder Judiciário", alertou no discurso de abertura dos trabalhos do STF, horas antes de a Corte Suprema iniciar o julgamento sobre os limites de atuação do CNJ.

Só esquece o ministro Peluso que a nação não é suicida e sim, muitos dos seus companheiros do Judiciário estão matando o país pouco a pouco.

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