segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ministro já traz problemas




Gerson Tavares


Eu sempre digo que “a sorte do brasileiro é que o Brasil cresce à noite, enquanto os políticos dormem”. Mas também alerto que o perigo será o dia em que os “safardanas” descobrirem isso e resolverem se revezar no sono. E estou falando isso, depois que vi que a troca do Mário Negromonte foi feita por uma figura que consegue ainda ser pior que aquele. Se o Mário é “negro monte”, o Agnaldo já pode ser o “negro futuro”.

Na sexta-feira, falando da indicação do Agnaldo Ribeiro para o Ministério das Cidades, eu falei sobre a “mutreta” que ele armou para dar dinheiro ao município que é governado pela sua mãe, Virgínia Maria Veloso Borges, que é prefeita de Pilar, uma cidadezinha lá da Paraíba, reduto eleitoral do Agnaldo.

Mas eu poderia ter falado que a coisa vem de longe, já que o seu avô, o ex-deputado Agnaldo Veloso Borges, que em 1962 e 1985 foi acusado de mandar matar camponeses na Paraíba, mas que o Agnaldo deixa o assunto de lado e não fala sobre o fato, dando como desculpa que ele nasceu em 1969. Eu agora, eu pergunto: “Quem sabe se em 1995 não era ele o “di menor” que participou da chacina”?

E como ele, depois da reunião com a presidente Dilma disse que terá que resolver “entraves”, quem sabe se entre esses “entraves” não estão as “emendas” que ele como parlamentar destinou para Campina Grande? Sabemos que ele destinou R$ 800 mil para aquela cidade paraibana, onde sua irmã, a deputada estadual do PP, Daniella Ribeiro, é pré-candidata a prefeita.

Mas o Negromonte passou e já foi, mas deixou um negro futuro para o das Cidades. E este poderá ser um próximo escândalo naquele ministério e assim a Dilma terá mais tempo para pensar no próximo ministério a ser trocado, já que o das Cidades muito breve terá que ser mudado.

Agora me digam: “A Dilma gosta ou não gosta de lidar com bandidos?”

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