quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CNJ afasta corregedor de Justiça





O corregedor Roberto Wider durante o julgamento – Foto: Gustavo Miranda



Infelizmente o castigo para ele é um prêmio, mas vale pelo vexame. Nesta terça-feira, por unanimidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar do cargo o corregedor-geral de Justiça do Rio, desembargador Roberto Wider.

Abrindo processo administrativo disciplinar para investigar a suspeita de que ele, no exercício das funções, favoreceu o lobista Eduardo Raschkovsky, de quem é amigo, ele passa a ter aposentadoria compulsória, o que, a meu ver, é um grande prêmio para o “safardana”.

O ministro Gilson Dipp, corregedor do CNJ, alegou que Wider, no exercício da função, "apresentou atuação não condizente com os preceitos descritos na Lei Orgânica da Magistratura", tendo ferido os princípios de imparcialidade e da lealdade institucional quando nomeou dois advogados do escritório de Raschkovsky para cartórios do Rio e de São Gonçalo, além de ter perseguido uma tabeliã que havia rompido contrato com o lobista.

Só tem ladrão, é tudo da mesma quadrilha.

Um comentário:

Magda Flores disse...

Ser bandido é uma 'ótima'. Se é bandido comum ele tem direito a receber a 'bolsa prisão' que é bem mais do que recebe um trabalhador que trabalha trinta dias por mês. Mas se é membro da Justiça, aí ele é aposentado com salário integral, bem diferente do aposentado que trabalha 40 anos.
Este é o país da bandalheira.
Formosa