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Mulheres de prontidão

Iriny Lopes faz agrado à Dilma Rousseff, mas mesmo assim deixa lugar vago para companheira de cela da chefe

Não foi por acaso que Dilma Rousseff tocou no tema tanto em seu discurso de posse na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde priorizou nomes femininos na composição do ministério, como também em sua indicação ao Supremo Tribunal Federal, deixando clara a sua ideia de “trocar os moveis da casa”.

E assim deixou no ar a proposta de mudar, ainda esta semana, o comando da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Esta alteração já era esperada, pois a titular Iriny Lopes é pré-candidata à prefeitura de Vitória (ES), mas a sua saída torna-se perfeita para a Dilma, já que ela precisava de um lugar para uma companheira de cela.
E foi assim que o governo definiu o nome da professora Eleonora Menicucci de Oliveira, que nos anos 70, durante o regime militar, esteve presa junto com a presidente Dilma Rousseff no Presídio Tiradentes, em São Paulo. Ambas eram militantes daquela esquerda que hoje é mais direita que qualquer destro.