Militares criticam atitudes

Gerson Tavares

 

Acabou o carnaval e o Brasil parece que está começando o 2012. Nós aqui continuamos escrevendo tudo que acontece nesse país tão espoliado e todo dia tem mais assunto

E hoje vamos falar dessa tal de “Comissão Verdade”, que não passa de mais uma mentira do governo petista. Se bem que de “verdade” só vai ter mesmo é “começão”, que poderia ser do verbo “comer”, isto porque muita gente vai deitar e rolar na grama do povo.

E é exatamente assim que os militares da reserva estão digerindo a instalação da “Comissão da Verdade” e por isso os presidentes dos três clubes militares resolveram e publicaram um manifesto censurando a presidente Dilma Rousseff e atacando as ministras dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e da Secretaria das Mulheres, Eleonora Menicucci, pelas críticas dirigidas à caserna.

Esta carta que está assinada por oficiais da reserva, não é um pensamento só daqueles que já vestiram o pijama, mas também é uma mostra de toda a insatisfação dos militares da ativa, só que estes, estão proibidos de se manifestarem.

Os militares em geral, se queixam de Maria do Rosário que está abertamente criticando e questionando a Lei da Anistia, já que para esse pessoal do governo esta é uma lei que deveria ser “total e irrestrita”, mas só para proteger o lado dos “terroristas”. Quer dizer, um “total e irrestrita”, mas unilateral. Também está na mira dos militares, a titular da pasta das mulheres, a Eleonora Menicucci, por suas "críticas exacerbadas aos governos militares".

Existe um ditado bem antigo que é assim: “Quando o sino pequeno bate é porque o grande já bateu”. Por isso os militares sabem que se Maria do Rosário e Eleonora falam é porque a Dilma assim quer e então eles reclamam que Dilma, como comandante em chefe das Forças Armadas, deveria ter repreendido suas auxiliares, mas não, ela até aplaudiu o discurso de posse da nova ministra das mulheres, endossando suas palavras supostamente contra a categoria.

"Os Clubes Militares expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da Presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo", diz a nota dos três presidentes.

Quando os militares se queixam da postura da ministra Maria do Rosário, eles dizem que ela deu declarações na qual "mais uma vez asseverava a possibilidade de as partes que se considerassem ofendidas por fatos ocorridos nos governos militares pudessem ingressar com ações na Justiça, buscando a responsabilização criminal de agentes repressores, à semelhança ao que ocorre em países vizinhos", aliás, vizinho que tem o mesmo regime ditatorial de governo que Dilma gostaria de impor ao povo brasileiro.  

Na nota, os presidentes dos clubes Militar, Naval e da Aeronáutica, reclamam de Maria do Rosário falando que "mais uma vez esta autoridade da República sobrepunha sua opinião à recente decisão do STF", que rejeitou a revisão da Lei, fato lembrado e criticado também pela Eleonora em sua posse.

E os militares criticam a atitude de Dilma que não veio a público para contradizer a subordinada, mas aí também já é demais, que velhos homens de caserna, estivessem pensando que isso poderia um acontecer um dia.

Só que os três comandantes das Forças Armadas, lógico, por ordem do "chefão", o ministro da Defesa, que é um anti-militar reconhecido, caíram de pau para cima dos três presidentes dos clubes militares por causa do manifesto. Os três comandantes reclamaram que o texto extrapolou e foi desrespeitoso para com a presidente Dilma.

Mas todos sabem que os comandantes só estão nessa de defesa da Dilma, porque precisam do “soldo” e assim eles têm mais é que aturar o Celso Amorim, que, diga-se de passagem, é dose para mamute.

Todos sabem que quando a Dilma Roussef colocou o Celso Amorim no Ministério da Defesa, foi exatamente para “pisar” na cabeça dos militares.