quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


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'Juiz vender férias é uma aberração'



'O funcionalismo público, de uma maneira geral, tem muitas regalias', observou Marcus Faver



"Juiz vender férias é uma aberração". Esta foi a afirmação do presidente do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunal de Justiça, Marcus Antônio de Sousa Faver. E completou: "Alguns governantes precisam ter coragem para colocar critérios mais rígidos nas prerrogativas de todos os servidores públicos, inclusive do Judiciário".

Todos nós sabemos que os magistrados têm dois meses de férias por ano e que já deram mostra que não abrem mão desse privilégio.

Mas como todos estão correndo atrás de dinheiro, muitos juízes, ao invés do descanso, negociam suas férias com os tribunais aos quais estão vinculados. Juízes vendem e tribunais compram sob alegação de que o quadro de magistrados é reduzido para tanta demanda.

Este é o expediente que eles usam e que inflaciona o "mercado" da toga, sobretudo quando as férias se acumulam. Lá adiante, quando a corte vai quitar o passivo com o juiz, agrega ao montante devido um certo fator de atualização monetária.

Assim como Jesus multiplicou os pães e os peixes, eles multiplicam os zeros à direta dos valores finais de seus pagamentos.

Mas como não existe privilégios na Justiça, este segredo da multiplicação dos zeros nos contracheques acontece em qualquer corte do País.

E são esses homens que julgam os cidadãos. Desculpem, mas não vejo nesses senhores qualificação para absolver ou condenar ninguém.

Falta acima de tudo, moral.

Um comentário:

Anônimo disse...

E ainda tiram onda com a cara de quem vai se sentar no 'banco dos réus'.
Eles precisavam mesmo era de serem julgados e cumprirem pena de verdade.