segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Que fazer com a 'inJustiça'?

Gerson Tavares






Quando a gente acha que tudo está entrando nos eixos e é aí que a máquina emperra. Depois dessa demonstração do Supremo Tribunal Federal, levando para a cadeia uma quadrilha de “estrelados”, logo depois a gente vê que nem tudo são vitórias.

Vocês não se esqueceram daquela “mutreta” montada pelo filhote de Lula, o Fábio Luiz, que com uma empresa com o capital declarado de R$ 10 mil, recebeu em 2005 um aporte de R$ 5 milhões da antiga e velha Telemar, não é mesmo?

Pois não é que o filho do Lula, dono daquela microempresa, Gamecorp, conseguiu que agora, depois de sete anos de “investigações e conversas”, a Justiça Federal arquivasse o processo?

A Gamecorp foi criada em 2004 com um capital fictício e logo depois pegou uma grana de respeito. Mas o mais importante é que essa negociação toda aconteceu pouco antes de o então presidente da República, que por acaso era o Luiz Inácio da Silva, que por acaso também responde pelo apelido de Lula, e ainda, mais por acaso, é o pai do 'Lulinha' se reeler. Assim sendo, fica mais que provado que tudo foi feito para arrumar aquela “grana preta” sem fazer muito esforço.

Mas segundo o Ministério Público Federal, não há crime algum na negociação da Telemar com o filho do Lula. Eu acho até que o pessoal de Telemar nem sabia que o “Lulinha” era filho do “Lula”, aquele que era o presidente da República.

E assim ele foi absolvido nas duas investigações sobre o caso. Uma delas na Justiça Federal em Brasília, em processo instaurado em 2006 e que foi arquivado seis anos depois, agora em outubro. E o segundo em São Paulo, um processo criminal, mas que ficou provado que nem de perto passou por “trafico de influência” o acordo mesmo com o fato do “menino” ser filho do homem que mandava no País.

Realmente esta Justiça não pode ser levada a sério. Depois que o Joaquim Barbosa e seus parceiros mostraram ao mundo que aqui a Justiça pode ser séria, vem agora esse caso do “filhote de Lula” e arrasa com tudo que foi feito para levantar o nome da nossa Corte.

Não sei não, mas acho que esses “salvadores de Lulinha” estudaram com Ricardo Lewandowski. 

3 comentários:

Vânia Lopes Dutra disse...

Infelizmente não existem Joaquins Barbosa sobrando. Seria muito bom se houvesse um Joaquim Barbosa para o Supremo, um para cada Vara de Justiça, para cada Tribunal, para cada MP.
Só assim o cidadão brasileiro seria valorizado.
Mas para que isso um dia possa acontecer, será necessário que o eleitor brasileiro pare de trocar seu voto por benesses.
Sim, porque só teremos Justiça justa, o dia em cidadãos estejam nos cargos eletivos. Só assim, o judiciário será totalmente imparcial.
Itaguaí - RJ

José Ribamar disse...

Justiça é coisa que depende muito de cada um. Nem todos são um 'Joaquim Barbosa'. Existem juízes e juízes, ministros e ministros, desembargadores e desembargadores.
Que foi guindado a algum cargo por capacidade, pode e vai ser honesto, mas como a maioria sobe na carreira sem ter o porque, essa maioria faz o que o padrinho quer.
São Luiz

Bernardo Bastos disse...

Lewandowski é um péssimo exemplo para o Judiciário. É se espelhando nele que muitos estão fazendo 'lewiandades'.
Desculpe, Gerson, mas não poderia perder o trocadilho.
Ubatuba