Lula
não desembolsa o que deve
Gerson
Tavares
Mais
uma vez estamos vendo que a família “Silva” está imune a punições. E foi
exatamente por isso que a Justiça do Distrito Federal livrou o ex-presidente
Luiz Inácio da Silva e o ex-ministro da Previdência Amir Lando de uma ação de
improbidade administrativa que pedia a devolução de R$ 9,5 milhões aos cofres
públicos.
Sempre
que a corda aperta e o pescoço é de alguém de interesse petista, vem alguém e
desfaz o nó. E desta vez o “desatador do nó” foi o juiz Paulo Cesar Lopes, da
13ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, que extinguiu a ação proposta
pelo Ministério Público Federal em janeiro de 2011 por entender que houve erro
técnico.
Segundo
Paulo Cezar, o Ministério Público só poderia ter processado Lula durante o
mandato, mas por meio de outra ação, a de crime de responsabilidade. Para o
magistrado, o MPF poderia ter usado ações civis comuns para ressarcimento dos
danos, mas não a de improbidade administrativa, que pode acarretar na suspensão
dos direitos políticos. Isso prova que Paulo Cezar é um dos advogados de defesa que
está pensando em 2014.
Tudo
porque a Procuradoria da República no Distrito Federal acusava Lula e o
ex-ministro de uso da máquina pública para realizar promoção pessoal e
favorecer o Banco BMG, envolvido no esquema do mensalão, pelo envio de 10,6
milhões de cartas a segurados do INSS de outubro a dezembro de 2004.
Cartas
assinadas por Lula e Lando informavam sobre consignados com taxas de juros
reduzidas. À época, o BMG era o único banco privado que oferecia esse
empréstimo, dizia a acusação. Esta foi a posição do Ministério Público
Como
consta, o BMG vendeu em 2004, uma parte da carteira de crédito consignado à
Caixa Econômica Federal por R$ 1 bilhão. No caso do mensalão, o BMG foi acusado
de abastecer o “valerioduto” com mais de R$ 30 milhões.
A
Procuradoria-Geral da República, responsável pelo processo do mensalão,
preferiu desmembrar as acusações sobre a atuação do BMG no escândalo, e essa
parte foi para a Justiça Federal de Minas Gerais.
Mas
pelo que deu para notar, tudo vai acabar em “paella”, já que os petistas
enjoaram de “pizza”.
Um comentário:
Não tem mais jeito. Entrou na política e bateu no peito que é honesto, pode contar que esse é ladrão. Quem é honesto não precisa de propaganda. Seus atos respondem claramente o quanto se pode confiar.
Bateu no peito, segura a carteira que é gatuno!
Mariana - MG
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