Venda
casada até em funeral
Russomanno
meteu o dedo na ferida
Quando
você precisa dos serviços é que sente o problema e neste caso está o candidato a prefeito de São Paulo Celso
Russomanno, do PRB, que acusou a prefeitura paulistana de praticar “venda
casada” de caixão e serviço funerário para o corpo de sua mãe, dona Theuda, de 89
anos, que faleceu na quarta-feira da semana passada. Disse Russomanno que vai entrar
com ação contra a prefeitura, já que é ela que detém o monopólio do setor.
E
ele falou em nome de todas as família que neste momento de fragilização pela
perda de um ente querido, são obrigadas a se submeter aos abusos daqueles que
deveriam atender sem colocar dificuldades: "É uma providência que eu tomo
não por mim, mas por todos que são vítimas disso e eu não sabia. É absurdo,
pessoas são submetidas a constrangimento e aceitam pois estão
fragilizadas".
O candidato falou ainda que esta prática fere o Código de Defesa do Consumidor. Ele começou
a defender os direitos do consumidor após a morte de sua primeira mulher, em
1990, por suposta falta de auxílio médico.
Russomanno
negou que tenha feito uso político do episódio: "Infelizmente estou em
campanha, mas faria a mesma coisa se não estivesse", mas como a ajuda veio
dos céus, com seu senso de político, o candidato falou que, se eleito, vai
acabar com o monopólio. "As pessoas vão comprar urnas e serviços onde
quiserem. A concorrência vai levar à queda do preço."
Russomanno
contou que ameaçou chamar a polícia. O serviço funerário aceitou reduzir os
custos de R$ 13 mil para R$ 8.000. Já o serviço funerário, via assessoria,
manifestou pêsames pela morte da mãe de Russomanno e afirmou que suas taxas são
públicas e estão dentro da lei.
Mas então por que em R$ 13 mil, baixou para R$ 8
mil. Será que seria assim também para o “Zé das couves”?
Um comentário:
Este modo que as prefeitura encontraram para tirar os cemitérios de sua responsabilidade,entregando nas mãos de terceiros os cemitério e funerais, já está ficando uma norma.
É um desrespeito com as famílias enlutadas o modo com os 'papa-defuntos' tratam as pessoas e ainda o roubo que eles praticam com os preços dos enterros sempre majorados, já que eles são os "donos" do negócio.
E as prefeituras não estão nem aí.
Rio de Janeiro
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