segunda-feira, 16 de julho de 2012


Venda casada até em funeral

Russomanno meteu o dedo na ferida

Quando você precisa dos serviços é que sente o problema e neste caso está o  candidato a prefeito de São Paulo Celso Russomanno, do PRB, que acusou a prefeitura paulistana de praticar “venda casada” de caixão e serviço funerário para o corpo de sua mãe, dona Theuda, de 89 anos, que faleceu na quarta-feira da semana passada. Disse Russomanno que vai entrar com ação contra a prefeitura, já que é ela que detém o monopólio do setor.

E ele falou em nome de todas as família que neste momento de fragilização pela perda de um ente querido, são obrigadas a se submeter aos abusos daqueles que deveriam atender sem colocar dificuldades: "É uma providência que eu tomo não por mim, mas por todos que são vítimas disso e eu não sabia. É absurdo, pessoas são submetidas a constrangimento e aceitam pois estão fragilizadas".

O candidato falou ainda que esta prática fere o Código de Defesa do Consumidor. Ele começou a defender os direitos do consumidor após a morte de sua primeira mulher, em 1990, por suposta falta de auxílio médico.

Russomanno negou que tenha feito uso político do episódio: "Infelizmente estou em campanha, mas faria a mesma coisa se não estivesse", mas como a ajuda veio dos céus, com seu senso de político, o candidato falou que, se eleito, vai acabar com o monopólio. "As pessoas vão comprar urnas e serviços onde quiserem. A concorrência vai levar à queda do preço."

Russomanno contou que ameaçou chamar a polícia. O serviço funerário aceitou reduzir os custos de R$ 13 mil para R$ 8.000. Já o serviço funerário, via assessoria, manifestou pêsames pela morte da mãe de Russomanno e afirmou que suas taxas são públicas e estão dentro da lei.



Mas então por que em R$ 13 mil, baixou para R$ 8 mil. Será que seria assim também para o “Zé das couves”?

Um comentário:

Maria Lucinda Torres disse...

Este modo que as prefeitura encontraram para tirar os cemitérios de sua responsabilidade,entregando nas mãos de terceiros os cemitério e funerais, já está ficando uma norma.
É um desrespeito com as famílias enlutadas o modo com os 'papa-defuntos' tratam as pessoas e ainda o roubo que eles praticam com os preços dos enterros sempre majorados, já que eles são os "donos" do negócio.
E as prefeituras não estão nem aí.
Rio de Janeiro