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Para
nunca mais esquecer o João Alves
Waldih
Mutran,
o João Alves “muderno”
Quando
João Alves falou que ganhava na loteria toda semana teve gente =que duvidou.
Mas tem outras pessoas que não só acreditaram como ainda resolveram investir na
mesma afirmação.
Este
é caso de um vereador de São Paulo, o “filhote de pilantra” que atende pelo
nome de Waldih Mutran, do PP, o mesmo partido do “amigo desde criancinha” do Lula,
o Paulo Maluf.
Como
o vereador paulistano teve uma evolução patrimonial absurda nos últimos quatro
anos, em valores absolutos, ele resolveu creditar parte de seu enriquecimento a
três bilhetes de loteria premiados.
O
“safardana” do Wadih Mutran dobrou sua riqueza entre 2008, quando declarou ter
R$ 1,9 milhão à Justiça, e 2012, quando então informou o valor de R$ 3,8
milhões.
Diz
o “pilantra” que ganhou R$ 600 mil na loteria federal, em 2009 e ainda explicou
como aconteceu: "Era uma trinca. Três bilhetes, cada um com prêmio de R$
200 mil". Então, com esse dinheiro caído do céu, o vereador tratou de
usá-lo para comprar dois apartamentos na zona norte, por R$ 400 mil e R$ 360
mil.
Mas
existe outro item que chama atenção em sua declaração de bens. É a quantidade de
dinheiro que diz guardar em espécie. Eram R$ 260 mil em 2008 e hoje é R$ 1,4
milhão. E o Mutran diz de cara limpa que este valor é proveniente de aplicações
e "negociações" (ou negociatas?) e que tem usado para ajudar
familiares.
Com
uma evolução patrimonial de quase R$ 2 milhões, Mutran é responsável por 25% do
que os 53 vereadores paulistanos que buscam a reeleição em outubro declararam
ter enriquecido.
Com
isso dito, cheguei à conclusão que o João Alves poderia estar ainda aí, sentado
em uma cadeira da Câmara dos Deputados em Brasília. Afinal, todos são pecadores
e se absolvição existe para um, até Deus, neste caso, aceitaria a jurisprudência.
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