quinta-feira, 26 de julho de 2012


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Tem muita grana no ar




Valério é um devedor



Faltam sete dias para começar o julgamento de um dos maiores escândalos de um governo e como não poderia ser diferente, um governo petista. E como o julgamento é do mensalão, vamos falar daquilo que poderá acontecer com Marcos Valério e seus ex-sócios, que devem na Justiça pelo menos R$ 83 milhões que saíram dos bancos Rural e BMG para abastecer o PT e partidos aliados em 2003 e 2004. Segundo consta nos processos no Tribunal de Justiça de Minas, os bancos cobram o valor, mas, segundo avaliação de envolvidos no episódio, a dívida jamais será paga. É aquele negócio: “Devo, não nego, mas não pago”.

E como ele é o apontado como operador do mensalão, Valério diz que pegou o dinheiro a pedido do PT e, para pagar aos bancos, cobra R$ 100 milhões do partido na Justiça. E não é que o "safardana" ainda está cobrando juros?

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, em 2003 e 2004 o Rural e o BMG fizeram empréstimos de R$ 64 milhões ao PT e às empresas de Valério e como Valério repassava a grana para a turma do governo, vai ser difícil de alguém pagar essa divida.

Na denúncia dos procuradores, fica claro que o objetivo final, que era misturar esse valor ao dinheiro público desviado de contratos das empresas de publicidade de Valério com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados e, com isso, camuflar a origem ilegal dos recursos do mensalão.

Claro que o PT nega e afirma que o dinheiro que repassou a aliados e a integrantes do partido, para atender a despesas eleitorais, vieram exclusivamente dos empréstimos feitos no Rural e no BMG.

Mas será que alguém acredita nessa? 




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