quarta-feira, 4 de julho de 2012


América do Sul discutiu medidas que poderiam isolar o Paraguai
Gerson Tavares
 


Quando você não sabe tomar conta de sua casa, não tente dar “pitaco” na casa do vizinho. É assim que todos devem proceder, mas sempre tem gente querendo dar uma de “dono da verdade”.

Depois que a Dilma Rousseff deu aquele “ataque de pelanca”, mandando o Patriota ir parar lá no Paraguai e recolocar o Fernando Lugo no Poder e viu que não surtiu efeito aquela onda toda que fez por aqui, os chanceleres Antonio Patriota, do Brasil, e Hector Timerman, da Argentina, disseram que o Paraguai será suspenso das reuniões do Mercosul, porém não serão aplicadas sanções econômicas ao país. Essa de suspender o direito a participar de reuniões do Mercosul, até parece que é para castigar o governo paraguaio, mas participando ou não, o Paraguai não apita mesmo nessas reuniões, já que ele é o país menos desenvolvido economicamente entre os quatro integrantes do bloco.

Então o Patriota, dando uma de “quase dono da verdade” falou: "Nós nos limitamos à suspensão e não haverá sanções econômicas ao país". Já o Timerman afirmou claramente que as sanções econômicas ao Paraguai estão descartadas. "Não aplicaremos sanções econômicas ao Paraguai".

Como essa é a primeira vez que um país do Mercosul, é impedido de participar do encontro e suspenso das reuniões, vai ficar claro que o Paraguai “não fede nem cheira” e que chegou a hora do Hugo Chávez entrar com sua Venezuela no esquema.  

Mas como só em dezembro haverá uma nova reunião do Mercosul. o Paraguai não poderá participar daquela reunião do bloco, que irá acontecer aqui no Brasil, mas como já está marcada a eleição para abril, os paraguaios estarão de volta as reuniões já na segunda reunião que deverá acontece no segundo semestre de 2013.

Esta suspensão é baseada em documento assinado pelos países do Mercosul, incluindo o Paraguai, além dos associados Chile e Bolívia, no fim da década de 1990. Na época, a cláusula democrática do chamado documento de Ushuaia foi feita a pedido do próprio Paraguai após viver uma crise institucional na década de 1990.

Por tanto, fica tudo como já era acertado e não adiantou a Dilma se descabelar que o impeachment de Fernando Lugo da Presidência do Paraguai, foi para valer.

Pelo que dizem os representantes dos governos do Mercosul e da Unasul, Lugo não teve tempo para se defender das acusações feitas pelos parlamentares que aprovaram a sua destituição em cerca de 24 horas, mas já é hora de parar com esse negócio de “lero-lero”, porque na hora de errar esses governantes não pensam se “vão dar com os burros n’água”. Que possa servir de exemplo aqui para o Brasil, que com tantos escândalos rondando o governo, nada é feito para dar um basta nessa roubalheira que acontece dentro do governo.

Seria tão bom se por aqui a coisa corresse assim, que da noite para o dia essa cambada fosse deposta. Só que por aqui, todos, sem exceção, deveriam ser trancafiados. Lá o vice ainda pode assumir, mas aqui, fica difícil encontrar alguém para assumir. 

Só tem ladrão!

4 comentários:

Carlos Luccas disse...

Será que golpe não é você se meter em assunto dos outros? A Dilma quis dar uma de dona do mundo, mas se machucou.
São Paulo

Orlando Teruz disse...

Gosto de ver como esse pessoal fala tanto que americano estava por trás dos militares garantindo o golpe de 64 e agora, em 2012, Dilma se juntou a um bando de estrangeiros para tentar dar o golpe no vice-presidente do Paraguai que assumiu no lugar do presidente deposto.
Se naquela ocasião houve interfêrencia externa, por que hoje não é a mesma coisa?
Foz do iguaçu

Francisco Filho disse...

Disma se despentelhou, mas o Fernando lugo foi para o espaço. Agora ela sentiu que ela manda 'merda' nenhuma.
Medianeira - PR

João Vieira disse...

Será que essa saída brusca de lugo não foi encomendada pelo Hugo Chávez? A Dilma, que é tão amiguinha deles, não sabe se foi armação?
Pode até não ser, mas que parece, lá isso parece...
Cabo Frio - RJ