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Superfaturamento
na obra da ferrovia Norte-Sul
José
Francisco das Neves, o Juquinha, ex-diretor da Valec
Já
vem de longe essa onda de governantes roubarem dinheiro do povo. Agora mesmo,
veio à tona um caso que aconteceu a vinte e cinco anos atrás, quando uma
concorrência com cartas marcadas, transformando a ferrovia Norte-Sul em um
grande negócio dentro do governo José Sarney.
Mas
como o que é ruim para o povo é bom para o governo, no governo de Luiz Inácio a
obra foi reabilitada. Depois disso, mas uma investigação da Polícia Federal
mostra que pouco mudou desde então. Laudos periciais apontam indícios de que
houve “mutreta” entre as construtoras encarregadas da obra, cobrança de propina
e um sobrepreço de mais de R$ 100 milhões no trecho da ferrovia que cruza
Goiás.
Com
esses documentos nas mãos, dá para entender o que levou o ex-presidente da
estatal responsável pela ferrovia, a Valec, a ser preso no dia 5 deste mês.
José Francisco das Neves, o Juquinha, é acusado de enriquecimento ilícito, mas
mesmo assim foi solto na última semana, após a Justiça avaliar que ele não
oferece risco para a investigação.
Na
noite de sexta-feira, a 11ª Vara Federal de Goiânia decidiu sequestrar bens da
família de Juquinha, incluindo no aresto, os bens que foram comprados antes de
supostos desvios na Norte-Sul e adquiridos de forma legal.
Tudo
para que o dinheiro possa ser usado para ressarcir os cofres públicos, fato que para
o Ministério Público Federal, seria a primeira decisão com base na nova lei sobre
lavagem de dinheiro.
Os
peritos da PF analisaram o trecho da Norte-Sul entre Palmas (TO) e Anápolis
(GO), contratado por R$ 622 milhões. Comparando os preços das construtoras e os
do mercado, acharam diferença superior a R$ 100 milhões.
Uma
mixaria.
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