quinta-feira, 5 de julho de 2012


Coisas que se repetem

Gerson Tavares
 



Quando vi a Dilma Rousseff se movimentando, chegando ao ponto de deixar reuniões importantes do Rio+20 em compasso de espera, para se reunir com seus asseclas e acionar o chanceler Patriota, para que viajasse imediatamente ao Paraguai para se colocar em nome do Brasil, na defesa do presidente Fernando Lugo, que estava à beira do abismo por seus desmandos, muita gente como eu, começou a pensar como as pessoas são iguais quando ocupam certos cargos.

E foi olhando a semelhança de atos e atitudes, que veio ao pensamento que Dilma Rousseff ou Ernesto Geisel poderiam ser a mesma pessoa. E até pela atitude de meter a colher no prato dos outros, ele são bem iguais.

Dilma nos dias de hoje acha que pode dar ordens no Paraguai e quando o Congresso paraguaio resolveu que o Lugo já não tinha mais condição de ser o presidente do país e resolveu que um novo governo deverá ser eleito, ela pulou na frente e disse que não iria deixar que isso acontecesse. É bem verdade que essa atitude pode ter muito com a situação dela no Brasil, afinal, se o Congresso em um momento de ética, resolver olhar os erros do governo petista, ela dança rapidinho. Não dá nem para piscar.

Mas voltando a sua intromissão na vida paraguaia, Dilma que tanto fala mal dos governos militares que governaram o Brasil de 1964 até 1985, neste momento de tomada do governo Fernando Lugo lá no Paraguai, fez muita gente lembrar do presidente Ernesto Geisel, quando o Augusto Pinochet teve que encarar um movimento popular no Chile.

Naquela época o presidente Geisel resolveu dar uma ajuda ao Pinochet e tratou de fornecer armamento para o seu colega chileno. Por sua ordem, o governo brasileiro mandou nos anos 70, milhares de fuzis, carregadores e cartuchos de munição, além de outros tipos de armamento para garantir o governo “amigo”. É bom lembrar que lá e aqui, os presidentes eram generais.

E agora, no Paraguai e no Brasil, os governos pelo que dá para notar, são ao menos, anarquistas. Sim, porque guerrilha não seria o forte do Fernando Lugo e Dilma já deixou para trás há muito tempo a sua pose de guerrilheira para dar uma de estadista.

Mas na atitude, Dilma tem tudo para se tornar igual a Geisel. Assim como ela e toda a sua “patota” chama o governo militar, eu agora digo que "ditadura" também pode ser nosso caminho.  

2 comentários:

Leonardo Campos disse...

São todos iguais, só que uns são ditadores porque contrariam os bandidos e outros deixam de ser ditadores porque são os bandidos. É só um modo de colocação.
Goiânia

Anônimo disse...

Olhando assim, a Dilma é o Geisel do PT?
Bem que eu deconfiava.