Coisas
que se repetem
Gerson Tavares
Quando vi a Dilma
Rousseff se movimentando, chegando ao ponto de deixar reuniões importantes do
Rio+20 em compasso de espera, para se reunir com seus asseclas e acionar o
chanceler Patriota, para que viajasse imediatamente ao Paraguai para se colocar em nome do Brasil, na defesa do presidente Fernando Lugo, que estava à
beira do abismo por seus desmandos, muita gente como eu, começou a pensar como
as pessoas são iguais quando ocupam certos cargos.
E foi olhando a
semelhança de atos e atitudes, que veio ao pensamento que Dilma Rousseff ou
Ernesto Geisel poderiam ser a mesma pessoa. E até pela atitude de meter a
colher no prato dos outros, ele são bem iguais.
Dilma nos dias de hoje
acha que pode dar ordens no Paraguai e quando o Congresso paraguaio resolveu
que o Lugo já não tinha mais condição de ser o presidente do país e resolveu
que um novo governo deverá ser eleito, ela pulou na frente e disse que não iria
deixar que isso acontecesse. É bem verdade que essa atitude pode ter muito com
a situação dela no Brasil, afinal, se o Congresso em um momento de ética,
resolver olhar os erros do governo petista, ela dança rapidinho. Não dá nem
para piscar.
Mas voltando a sua
intromissão na vida paraguaia, Dilma que tanto fala mal dos governos militares
que governaram o Brasil de 1964 até 1985, neste momento de tomada do governo
Fernando Lugo lá no Paraguai, fez muita gente lembrar do presidente Ernesto Geisel, quando o
Augusto Pinochet teve que encarar um movimento popular no Chile.
Naquela época o
presidente Geisel resolveu dar uma ajuda ao Pinochet e tratou de fornecer
armamento para o seu colega chileno. Por sua ordem, o governo brasileiro mandou
nos anos 70, milhares de fuzis, carregadores e cartuchos de munição, além de
outros tipos de armamento para garantir o governo “amigo”. É bom lembrar que lá
e aqui, os presidentes eram generais.
E agora, no Paraguai e
no Brasil, os governos pelo que dá para notar, são ao menos, anarquistas. Sim,
porque guerrilha não seria o forte do Fernando Lugo e Dilma já deixou para trás
há muito tempo a sua pose de guerrilheira para dar uma de estadista.
Mas na atitude, Dilma
tem tudo para se tornar igual a Geisel. Assim como ela e toda a sua “patota”
chama o governo militar, eu agora digo que "ditadura" também pode ser nosso caminho.
2 comentários:
São todos iguais, só que uns são ditadores porque contrariam os bandidos e outros deixam de ser ditadores porque são os bandidos. É só um modo de colocação.
Goiânia
Olhando assim, a Dilma é o Geisel do PT?
Bem que eu deconfiava.
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