Quem
sai aos seus, não degenera
Gerson
Tavares
Todos
vocês se lembram da Erenice Guerra, aquela “fiel escudeira” da Dilma Rousseff
que acompanhava a chefe da Casa Civil para todos os lados e assumia até os
erros que aconteciam naquele período dentro do órgão e depois se transformou em
“grande chefona” da repartição.
Ela
passou por muitos escândalos, driblou todos eles até que tomou um chá de
sumiço. Livre das culpas, embora ninguém acredite, ela ficou tranquila e já nem
lembrava mais dos problemas pelos quais passou.
Mas agora a Polícia Federal
encontrou indícios de sonegação fiscal na contabilidade da empresa de Israel
Guerra, aquele mesmo “filho da ex-ministra Erenice Guerra”, que no período em
que a mãe estava comandando a Casa Civil andou nas manchetes polícias. E assim como a mãe, parecia que ele também já tinha superado todos os escândalos,
mas eis que a polícia foi atrás e está colocando o rapaz nas manchetes
novamente.
A Polícia Federal havia chegado à conclusão
que o Israel era responsável sobre o tráfico de influência na Casa Civil na
gestão de Erenice. Um inquérito foi aberto para apurar o assunto e logo depois
arquivado pela Justiça. O juiz entendeu que não havia provas de
"ilícitos".
Mas
como nem tudo pode ficar encoberto, na decisão que decidiu pelo arquivamento, o
juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, deixou nas
entrelinhas que a investigação da Federal encontrou "movimentações
financeiras consideradas incompatíveis com os rendimentos declarados à Receita
Federal" nas contas do Guerra.
Israel
é sócio da Capital Consultoria e a empresa teria sido aberta para intermediar
contratos com o governo federal, na época em que a mãe dele era a ministra mais
poderosa do governo. Na época, diariamente saiam manchetes de que Israel
cobrava uma "taxa de sucesso" para cada contrato.
Muitos
detalhes da investigação são desconhecidos porque o caso está sob segredo de
Justiça, mas pela decisão do juiz federal, está clara a situação de Israel no
processo, já que a PF apurou que a empresa também teria deixado de prestar
informações sobre as rendas auferidas nos anos de 2009 e 2010.
E
foi nesse período, que Israel incrementou as negociações com empresários
interessados nas tramoias, exatamente quando Erenice Guerra era
secretária-executiva da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Mesmo assim, Erenice se tornou
ministra após a Dilma deixar a pasta para concorrer à Presidência da
República.
Mas
pelo que deu a entender o advogado Mário Oliveira Filho, como se diz no jargão
policial, Erenice “está limpa” nesse caso e não está envolvida nos indícios de
sonegação e lavagem e, por isso, não se pronunciaria. Pelo que diz o advogado
de Erenice, Israel fez voo solo nesse golpe.
Mas
na verdade ele só está seguindo os passos da família, afinal, “família que
rouba unida permanece unida”.
Um comentário:
Mas eu já nem lembrava mais desse Israel. Ele sumiu, mas seus males ficaram pelo caminho. Vamos ver se agora s Justiça resolve dar um corretivo nesse safado.
São José dos Campos
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