segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Seu telefone não fala? Mas você paga.


Governo volta atrás e pensa
em investir mais na Oi








Um dia o governo decidiu não mais colocar recursos públicos na Oi e fez o maior estardalhaço da grande decisão. Mas está decisão está sendo revista e o BNDES e os fundos de pensão de empresas estatais poderão investir mais recursos na empresa.

Representantes do banco e dos fundos reuniram-se na semana passada para discutir um aporte de capital dentro do plano de reestruturação da telefônica depois da fusão com a Portugal Telecom. O investimentos seria em torno de R$ 600 milhões e o BNDES, sozinho, alocaria mais R$ 700 milhões.

Os recursos comporiam um fundo de investimento criado pelo banco BTG Pactual num total de R$ 2 bilhões. Participariam também desse aporte investidores privados, entre eles a LF Telecom (grupo Jereissati) e AG Telecom (da Andrade Gutierrez) que já são sócios da empresa. A Oi também se comprometeu a subscrever um aumento de R$ 14 bilhões em seu capital para fortalecer o balanço patrimonial da nova companhia.

Além dos financiamentos já feitos para a operadora, o BNDES tem ainda cerca de 17% do capital da empresa. Em 2008, foi feito um empréstimo de R$ 2,5 bilhões para capitalização da companhia, sendo que R$ 1,3 bilhão foi entregue diretamente aos acionistas controladores majoritários, a Andrade Gutierrez e a La Fonte. No ano seguinte, foram mais R$ 5,4 bilhões para bancar o plano de reestruturação da empresa. Mais recentemente, foi feito novo aporte dessa vez para aumento de capital, no total de R$ 2 bilhões.


Claro que esse “aporte” vai dar lucro para muita gente e a Dilma que não joga para perder, sabe que o que é bom para a Oi é bom para muita gente que está com ela e não abre.

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