Governo
destina R$ 21 bilhões
para
financiar a agricultura
familiar
Gerson
Tavares
Todos
já esperavam por mais uma “grande jogada eleitoral” da presidente Dilma
Rousseff e foi na segunda-feira que ela colocou as unhas de fora. Sem se
preocupar como o que o TSE possa fazer, se bem que é difícil este tribunal
fazer qualquer coisa contra quem tem a caneta na mão, o governo destinou R$ 21
bilhões para financiar a safra de 2013/2014 da agricultura familiar. Desses R$
21 bilhões, R$ 13,7 bilhões já foram contratados pelos pequenos produtores, já
que neste período pré-eleitoral a grana sai e nem precisa voltar, desde que os
votos caiam no candidato do governo.
Mas
segundo a Dilma, os agricultores estão aproveitando o crédito barato do
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para
expandir a produção e comprar máquinas e equipamentos. Este método lembra bem
aquele que a Dilma usou a menos de quinze dias, quando distribuiu as maquinas
pelos prefeitos que estão apoiando a sua reeleição e ainda disse que ganharia mais aquele que merecesse.
E
ela diz: “São mais tratores, mais caminhões, equipamentos de irrigação e
resfriadores de leite, aumentando a produtividade nas lavouras e nas criações
da agricultura familiar”. É, mas eu só queria ver essa “ousadia” da Dilma há
três anos e meio atrás.
Como sempre toda essa “baboseira” aparece no programa semanal “Café com a
Presidenta”, onde a Dilma explicou que o fortalecimento da agricultura familiar
também inclui o apoio à comercialização dos produtos por meio da compra de uma
parte dos alimentos produzidos nas pequenas propriedades e cooperativas pelo
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pelo Programa Nacional de
Alimentação Escolar (Pnae). O orçamento do PAA somado ao orçamento do Pnae para
2014 é cerca de R$ 2 bilhões. Isto assim, dito com tanta pompa, até parece que
é verdade, mas depois das eleições, quem viver verá a realidade.
Este
é o Brasil das picaretagens.
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