Joaquim ainda vai ter
muita dor de
cabeça
Gerson Tavares
Será
nesta quinta-feira que o Supremo Tribunal Federal irá julgar os embargos
infringentes ao julgamento do mensalão, que pode reverter a
condenação de parte dos réus. Claro que os réus que irão lutar até o último dia
da pena contra as condenações são exatamente aqueles que mais culpas têm neste
processo que recebeu o apelido de “mensalão”.
Só
depende do resultado, do julgamento desses embargos, para que o tribunal absolva
o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o
ex-presidente do PT José Genoino do crime de formação de quadrilha.
Mas
ainda temos uma esperança, pois caso a Corte mantenha a condenação, a pena
atualmente cumprida por alguns dos réus aumentará. Dirceu já cumpre pena pelo
crime de corrupção, que são 7 anos e 11 meses, para o qual não cabe mais
recurso. Se o STF confirmar a condenação por formação de quadrilha, o
ex-ministro terá de cumprir pena de 10 anos e 10 meses. Assim, deixará o regime
semiaberto e passará ao regime fechado, sem direito, por exemplo, a trabalho
externo.
Não
podemos esquecer que 12 réus entraram com embargos infringentes, solicitados
quando um réu recebe ao menos quatro votos pela absolvição em um crime. Depois
de amanhã serão julgados os cinco primeiros, movidos por Dirceu, Genoino, o
ex-assessor do PP João Cláudio Genu, a ex-presidente do Banco Rural Kátia
Rabello e o ex-vice-presidente do Banco Rural José Roberto Salgado.
Como
na quinta feira passada, mesmo sendo dia 13, o número do PT, ministros do STF
rejeitaram os recursos com os quais outros quatro condenados pretendiam
garantir o direito a um segundo julgamento.
Agora
só falta depois de amanhã tudo ficar como agora e essa “quadrilha” permanecer
guardada por mais algum tempo.
Já
que não conseguimos levar o chefe de produção da “quadrilha” para o banco dos
réus, pelo menos temos os “executivos” guardados na tranca.
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