terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Pizzolato ainda acha que alguém acredita nele.


Corte italiana nega 


liberdade  à  Pizzolato

Gerson Tavares








O governo brasileiro pode até não saber com quem lida e então entrega nas mãos de qualquer “bandido” o Banco do Brasil, mas a Itália está mais antenada e seus juízes sabem que o Henrique Pizzolato, que é um dos condenados no processo do mensalão, não é digno de ser acreditado. Foi então que, como o “bandido” queria aguardar processo de extradição para o Brasil em casa, os juízes imediatamente se uniram em um sonoro “não” e disseram que ele não pode nem chegar perto do muro da cadeia, pois “há risco de fuga” do brasileiro mais italiano que se conhece, afinal, ele é brasileiro com um documento e italiano com documento de um irmão que já morreu. Há uem diga que o irmão morreu de vergonha da família que tinha.

Mas voltando a Justiça italiana, ela negou o pedido do “bandido” e ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para acompanhar em liberdade seu processo de extradição. Numa audiência de duas horas no Tribunal de Bolonha, os juízes italianos consideraram que existe "risco de fuga" por parte do brasileiro e optaram por mantê-lo na prisão de Módena.

O advogado italiano que defende o Pizzolato se diz contra a prisão já que seu cliente pagou muito bem e assim sendo, tem que ter direitos: "O tribunal justificou a decisão dizendo que há o perigo de fuga para o estado italiano e, portanto seria adequado que Pizzolato permaneça na prisão". Mas parece que este advogado só pensa no faturamento, tanto é que ele admitiu não saber por quanto tempo o brasileiro pode ficar preso. "Ele pode ficar um mês, dos meses ou seis meses", disse o advogado que mais parece “adevogado”.

E como se fosse ele o descobridor da pólvora, o advogado falou que o que também pesou para a prisão, foi o fato de que Pizzolato havia falsificado diversos passaportes e documentos, além de sua fuga do Brasil depois de condenado. "A razão foi essencialmente essa".

Desculpe-me Pizzolato, mas quem tem um advogado desses, tem mais que morrer na cadeia.

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