Corte
italiana nega
liberdade à Pizzolato
Gerson
Tavares
O
governo brasileiro pode até não saber com quem lida e então entrega nas mãos de
qualquer “bandido” o Banco do Brasil, mas a Itália está mais antenada e seus
juízes sabem que o Henrique Pizzolato, que é um dos condenados no processo do
mensalão, não é digno de ser acreditado. Foi então que, como o “bandido” queria
aguardar processo de extradição para o Brasil em casa, os juízes imediatamente
se uniram em um sonoro “não” e disseram que ele não pode nem chegar perto do
muro da cadeia, pois “há risco de fuga” do brasileiro mais italiano que se
conhece, afinal, ele é brasileiro com um documento e italiano com documento de
um irmão que já morreu. Há uem diga que o irmão morreu de vergonha da família
que tinha.
Mas
voltando a Justiça italiana, ela negou o pedido do “bandido” e ex-diretor do
Banco do Brasil Henrique Pizzolato para acompanhar em liberdade seu processo de
extradição. Numa audiência de duas horas no Tribunal de Bolonha, os juízes
italianos consideraram que existe "risco de fuga" por parte do
brasileiro e optaram por mantê-lo na prisão de Módena.
O
advogado italiano que defende o Pizzolato se diz contra a prisão já que seu
cliente pagou muito bem e assim sendo, tem que ter direitos: "O tribunal
justificou a decisão dizendo que há o perigo de fuga para o estado italiano e,
portanto seria adequado que Pizzolato permaneça na prisão". Mas parece que
este advogado só pensa no faturamento, tanto é que ele admitiu não saber por
quanto tempo o brasileiro pode ficar preso. "Ele pode ficar um mês, dos
meses ou seis meses", disse o advogado que mais parece “adevogado”.
E
como se fosse ele o descobridor da pólvora, o advogado falou que o que também
pesou para a prisão, foi o fato de que Pizzolato havia falsificado diversos
passaportes e documentos, além de sua fuga do Brasil depois de condenado.
"A razão foi essencialmente essa".
Desculpe-me
Pizzolato, mas quem tem um advogado desses, tem mais que morrer na cadeia.
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