quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Lula vai ficar “p” da vida


 PT poderá ser atingido por 
"fogo amigo"

                                              Gerson Tavares
 








No duro, mesmo depois de “aceitar” a proposta do PT de ser um “simples” candidato ao Senado e deixar livre para o Lindberg Farias a cadeira do Palácio Guanabara, Sergio Cabral, sabe que não é uma boa deixar para outro aquela posição que tem como certa a eleição do “sapatão” Luiz Fernando Pezão. Mas parece que voltou à trás em sua posição e já tratou de fechar aliança com o Solidariedade e avançar nas negociações com o PSD e agora está lutando para fechar nos próximos dias o apoio do PDT à candidatura do vice-amado, Luiz Fernando Pezão, que como ele é do PMDB, ao Palácio Guanabara.

Pelo que fiquei sabendo, o Cabral conversou na quarta-feira da semana passada com o presidente nacional do PDT, o “famigerado” Carlos Lupi, que foi ministro do Trabalho do Lula e da Dilma e saiu de lá “mais sujo que pau de galinheiro”. Disse o líder pedetista, que o governador ofereceu ao PDT uma vaga na chapa majoritária, de vice-governador ou senador.

Assim falou o “jornaleiro do Brizola”: "O governador garantiu ao PMDB uma vaga na majoritária e, com isso, quebrou meu argumento, porque nós não abrimos mão da candidatura à vice ou ao Senado. Ele me deu xeque mate". O presidente do PDT disse que levará a proposta para discussão no partido, mas que "a tendência é essa”.

Mas os pedetistas também foram procurados pelo PT, que precisa eleger o senador Lindbergh Farias no governo do Rio de Janeiro. E Lupi falou: "Conversamos com o PT, mas já temos uma aliança com o governador. Apresentei ao Cabral nossas condições, de avanço da educação em tempo integral e da participação na chapa majoritária. O mais provável é que o governador dispute o Senado e o PDT fique com a candidatura a vice-governador".

O Cabral está acelerando as negociações com os partidos e na semana em que o PT rompeu a aliança com o PMDB no Estado e prometeu devolver os cargos comissionados ocupados por petistas no Estado, está correndo atrás de acertos. Só que ele “bate e assopra” e dois dias depois de o PT comunicar a rompimento ao governador, Cabral fez declaração pública onde apoiou à candidatura da reeleição da presidente Dilma Rousseff, mas ao mesmo tempo disse não ter "medo" da candidatura petista.

E como o PDT já faz parte da base do governo Cabral, onde ocupa duas secretarias, o Lupi poderá até trair suas promessas a Lula e Dilma, até porque no momento já não pesa mais o perigo de ser condenado como “chefe da quadrilha” das ONGs do Ministério do Trabalho. Para o Lula ou Dilma o acusarem desses crimes, vão ter que assumir o crime de omissão por não terem denunciado os crimes antes. No mínimo, seriam cúmplices.


Esperar para ver o resultado desta “Copa Imunda”.

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