quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

De professor de história a tatuador, todos são mascarados.



Jovens envolvidos em caso de 
rojão  seriamligados  a deputado

Gerson Tavares






A polícia está investigando e o delegado Maurício Luciano de Almeida, titular da 17ª DP (São Cristóvão), está correndo atrás das verdades que possam elucidar o caso do rojão lançado contra um cinegrafista que exercia o seu trabalho.

Almeida estava conversando com o advogado de um dos envolvidos no caso, quando uma suposta ligação de celular recebida pelo advogado do rapaz, Jonas Tadeu Nunes, acabou envolvendo o nome de um deputado estadual do PSOL no caso. O deputado em causa é o Marcelo Freixo, que em nota disse que a acusação “é irresponsável e leviana”. No Twitter, o deputado afirmou que o advogado Jonas Tadeu Nunes defendeu o miliciano e ex-deputado estadual Natalino José Guimarães, que foi citado na CPI das Milícias, presidida em 2008 pelo próprio Freixo. Na época, segundo o parlamentar, "mais de 200 pessoas, entre elas várias autoridades, foram indiciadas. Natalino e seu irmão, Jerominho, que dividiam o poder, cumprem pena em presídios federais".

Já o advogado diz que não tem ligação com milicianos e que não manteve mais contato com Natalino. Segundo ele, "ficou a seu cargo a defesa do ex-deputado apenas em seu processo de cassação na Assembleia Legislativa do Rio". Segundo Jonas o telefonema que recebeu foi da ativista Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, afirmando oferecer apoio jurídico de pessoas ligadas a Freixo.

Ainda segundo Jonas, Sininho teria dito que tanto Fábio quanto o homem que foi identificado e confessou que atirou o rojão na direção do cinegrafista Santiago Andrade teriam ligação com Freixo. O deputado negou veemente qualquer ligação com Fábio ou o outro suspeito. Não sei se o deputado tem alguma coisa com os "bandidos", mas que um seu assessor é um daqueles que vivem ganhando dinheiro para defender os "baderneiros", isso já está provado e entre esses "baderneiros", pelo menos um dos acusados de agora já faz parte dos que são defendidos pela ONG.  

Não sei se foi o Freixo, seu assessor ou outro qualquer político, mas de uma coisa todos sabemos. Sempre que acontece uma passeata ou outra manifestação qualquer em defesa da população, só acontece baderna quando chegam os “baderneiros profissionais”, que são contratados pelos políticos e pelos sindicalistas, que precisam bagunçar quaisquer manifestações pacificas e ordeiras que aconteçam. 

Político, seja ele de que partido for, sempre precisa desmoralizar os movimentos da população. Isto faz parte da "guerra pelos votos".

Afinal, o que é bom para a população é péssimo para o político. 

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