sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Bolsa Família não é para pobre


Deficiência no cadastro do Bolsa Família
prejudicou famílias extremamente pobres

Lá se vão dez anos desde que foi criada a Bolsa Família e só agora, após uma década, na cidade de São Paulo dezenas de milhares de famílias em situação de extrema pobreza começam a ser beneficiadas com a transferência de recursos prevista no programa. Pelo menos é o que indica o último balanço da Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura sobre o esforço que está sendo feito para ampliar a distribuição do benefício na cidade.

Depois de contabilizados os números até o final de dezembro, ficamos sabendo que 120.142 famílias foram incorporadas ao programa em 2013.  Isso quer dizer que o programa deu um salto de 52% em relação ao total de 228.299 famílias que tinham sido cadastradas entre 2003 e 2012. Será que só agora, em 2013, os governantes encontraram esses “miseráveis” tão decantados por Lula e por Dilma?

Mas este número não é o que mais chama a atenção daqueles que estão comandando a Secretaria Social da Prefeitura, a Luciana Temer, que agora é a titular da secretaria. Ao detalhar as condições das novas famílias inscritas, Luciana verificou que 85% delas, na casa de 101.903 pessoas, estão situadas nas faixas mais baixas de renda, a chamada linha da “extrema pobreza”, que é exatamente quando a renda per capita no grupo familiar é menor que R$ 70.

Mas o Lula e depois a Dilma não haviam acabado com a miséria no Brasil? Então eles estavam mentindo?

Caramba! Que dupla encapetada é essa?


Sai de retro satanás!

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