Consumidor
terá que pagar
para ter apagão
Gerson
Tavares
No
fundo, “apagão” ou falta de energia é a mesma coisa, mas quando os petistas
disseram que apagão era coisa de governo em mãos de pessoas sem competência,
agora a coisa muda de enfoque.
Para o governo petista, “uma coisa é uma coisa e
outra coisa e outra coisa” e foi isso que, pelo menos deu para entender quando
o ministro de Minas e Energia, Edison "bundão", quer dizer, Lobão, reconheceu na sexta-feira passada
que há um risco mínimo de desabastecimento de energia no País, caso as
condições climáticas sejam "absolutamente adversas", mesmo com tantos
pontos de falta de energia acontecendo pelo País. E este risco mínimo do Edison
já é bem mais que aquilo que ele havia dito na semana passada, quando Lobão disse
que o risco era "zero". Mas por que será que ele já mudou o
discurso?
Bem,
pelo que ele logo após falou, “se o País quiser ter a sua disposição uma folga
maior de energia, o consumidor terá que pagar por isso”, deixou claro que o negócio é "grana", mesmo com a Dilma, no segundo semestre de 2013 falando que a energia elétrica iria baixar. E foi com esta colocação que o "bundão" explicou, sem sentir, que com aumento de faturamento para as empresas energéticas alguém no
governo estará levando vantagem financeira, e assim sendo, como a área é do
Lobão, serão exatamente ele e a Dilma que irão se beneficiar.
De
acordo com o Lobão, o País tem hoje 126 mil MW de capacidade instalada e
afirmou: "Temos energia na quantidade necessária e devida Se quisermos ter
uma sobra de energia para garantir uma segurança ainda maior que a que temos
hoje, que é sólida, teremos que pagar por isso". E aí veio uma pergunta
que é quase um “mãos ao alto”: "Quanto isso custará ao consumidor?".
Demonstrando
que tudo já está definido para meter a mão no bolso do povo, ele falou: “Estamos
com a normalidade do processo e não com a anormalidade”. Mas Lobão volta ao
ataque: "É claro que há taxa mínima de risco, se as condições forem
absolutamente adversas, se não vierem chuvas. Nós não contamos com esse quadro.
Ora, se eu não estou contando com um quadro absolutamente adverso, eu tenho que
entender que o risco praticamente não existe".
E
é aí que aflora o estelionatário, que com seu “papo de cerca Lourenço” quer
mostrar que “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”. E então diz: "Apagão é uma
coisa, desabastecimento é outra. Desabastecimento é o que esperamos que jamais
ocorra no País. É claro que todo sistema está sujeito às dificuldades que
existem". E falou tudo isto depois da Dilma fazer aquele espetáculo “baixando o
preço da energia”.
E o Lobão não quer nem saber, mas será que ele acha que alguém acredita nesta "lorota" toda?
E foi assim que cheguei à conclusão que mesmo ele não sendo petista, já está totalmente tomado pelo capeta da
estrela.
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