terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Dilma quer fazer do apagão um “ganha-pão”.


Consumidor terá que pagar 

para ter apagão

Gerson Tavares







No fundo, “apagão” ou falta de energia é a mesma coisa, mas quando os petistas disseram que apagão era coisa de governo em mãos de pessoas sem competência, agora a coisa muda de enfoque. 

Para o governo petista, “uma coisa é uma coisa e outra coisa e outra coisa” e foi isso que, pelo menos deu para entender quando o ministro de Minas e Energia, Edison "bundão", quer dizer, Lobão, reconheceu na sexta-feira passada que há um risco mínimo de desabastecimento de energia no País, caso as condições climáticas sejam "absolutamente adversas", mesmo com tantos pontos de falta de energia acontecendo pelo País. E este risco mínimo do Edison já é bem mais que aquilo que ele havia dito na semana passada, quando Lobão disse que o risco era "zero". Mas por que será que ele já mudou o discurso?

Bem, pelo que ele logo após falou, “se o País quiser ter a sua disposição uma folga maior de energia, o consumidor terá que pagar por isso”, deixou claro que o negócio é "grana", mesmo com a Dilma, no segundo semestre de 2013 falando que a energia elétrica iria baixar. E foi com esta colocação que o "bundão" explicou, sem sentir, que com aumento de faturamento para as empresas energéticas alguém no governo estará levando vantagem financeira, e assim sendo, como a área é do Lobão, serão exatamente ele e a Dilma que irão se beneficiar. 

De acordo com o Lobão, o País tem hoje 126 mil MW de capacidade instalada e afirmou: "Temos energia na quantidade necessária e devida Se quisermos ter uma sobra de energia para garantir uma segurança ainda maior que a que temos hoje, que é sólida, teremos que pagar por isso". E aí veio uma pergunta que é quase um “mãos ao alto”: "Quanto isso custará ao consumidor?".

Demonstrando que tudo já está definido para meter a mão no bolso do povo, ele falou: “Estamos com a normalidade do processo e não com a anormalidade”. Mas Lobão volta ao ataque: "É claro que há taxa mínima de risco, se as condições forem absolutamente adversas, se não vierem chuvas. Nós não contamos com esse quadro. Ora, se eu não estou contando com um quadro absolutamente adverso, eu tenho que entender que o risco praticamente não existe".

E é aí que aflora o estelionatário, que com seu “papo de cerca Lourenço” quer mostrar que “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”. E então diz: "Apagão é uma coisa, desabastecimento é outra. Desabastecimento é o que esperamos que jamais ocorra no País. É claro que todo sistema está sujeito às dificuldades que existem". E falou tudo isto depois da Dilma fazer aquele espetáculo “baixando o preço da energia”.


E o Lobão não quer nem saber, mas será que ele acha que alguém acredita nesta "lorota" toda? 

E foi assim que cheguei à conclusão que mesmo ele não sendo petista, já está totalmente tomado pelo capeta da estrela.

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