Eu bebo sim e estou vivendo

O Obama até parece estar firme,

mas os olhos da Dilma denunciam

Quando a Lei Seca que está implantada pelas ruas do país e é expandida em seus domínios pelo Congresso Nacional, é de se estranhar que a Fifa chegue por aqui e exija do governo que a “birita” seja liberada nos estádios, tanto na “Copa das Confederações” em 2013, como também na “Copa do Mundo” de 2014. Se colocarem a equipe da “Lei Seca” nos corredores de saída dos estádios, após cada jogo da Copa vamos ter muita gente pagando uma grana de multa para não ser flagrado embriagado.

E foi com o governo liberando geral nos estádios, que a Dilma tomou gosto pelo álcool. Como se não bastasse nos quatro anos do seu antecessor, que era chegado a uma “branquinha”, nesta viagem da presidente aos Estados Unidos, chegou à vez de a Dilma Rousseff propor um brinde ao presidente americano Barack Obama com uma garrafa de cachaça brasileira, a famosa “Velho Barreiro”.

Mas para que nada fosse tão natural, a garrafa era cravejada de diamantes. Segundo a empresa que produz a bebida, para essa confraternização foi levada uma garrafa, da edição limitada da “Velho Barreiro Diamond”, que custa em torno de R$ 212 mil. Mas que "porre" caro esse, não?

Ainda de acordo com os fabricantes, este brinde representa o reconhecimento da cachaça, pelos americanos, como um produto genuinamente brasileiro. “Ter a cachaça na pauta de um encontro tão importante ajuda a divulgar o produto, que não é conhecido pelos norte-americanos e, com certeza, deve favorecer o aumento das vendas para aquele país”, assim falou Alexandre Wagner da Silva, diretor-presidente da Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade.

Mas voltando à Dilma, depois que fiquei sabendo do gosto da presidente pela “branquinha”, fiquei bem mais tranquilo quando fiquei sabendo que a grande chefe chegou a Washington no fim da tarde de domingo, mas foi direto para uma reunião com um grupo de 20 empresários brasileiros que atuam nos EUA e que foi organizada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Lá tudo correu sem aquele “traguinho” para “molhar a palavra”, mas já tinha gente querendo saber como seriam os “comes e bebes” com Obama.

E os mais curiosos começaram a indagar sobre sua expectativa para essa reunião com Obama, que foi o terceiro encontro como presidente dos EUA, mas Dilma não quis adiantar muita coisa e só falou que como iria ocorrer no final da manhã e que tudo deveria acontecer entremeado por um almoço regado ao “Velho Barreiro”.

E foi aí que ela terminou a frase com uma palavra que muita gente gostaria de saber se ela falava da manhã ou da “cachaça”: "É ótima"!

Agora já tem gente preocupada com o prejuízo que deve ter dado a comitiva nesta viagem: Dilma, os governadores do Nordeste, além do chanceler Patriota e dos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Indústria), Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia); Aloizio Mercadante (Educação); Aguinaldo Ribeiro (Cidades); Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação).

Dizem que para aguentar esse pessoal, foram necessários muitos toneis da “Velho Barreiro”.

Haja diamante!