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Arquivado processo de Allan Toledo,

ex-vice presidente do BB

Já era de se esperar o que aconteceu na quarta-feira. A Comissão de Ética da Presidência da República, como se houvesse ética, arquivou, em decisão unânime, processo que apurava "possível desvio ético" praticado pelo ex-vice presidente do Banco do Brasil, Allan Simões Toledo. O colegiado concluiu pela "inexistência de indícios suficientes" de conduta irregular do executivo, que dirigiu a área internacional do BB.

Como a investigação teve início a partir da denúncia, de que em fevereiro passado, depósitos que somaram R$ 953 mil foram feitos na conta de Allan, em uma agência em São Paulo, no ano de 2011. Na justificativa, Allan informou que aquela quantia foi depositada em sua conta por Liu Mara Fosca Zerey, "a qual, desde o falecimento de sua mãe biológica, assumiu o papel de madrinha e mãe substituta, com o objetivo de custear, entre outras coisas, tratamento médico quimioterápico, de um câncer de que se vê acometida há algum tempo e que ora se encontra em estado metástico".

Allan deixou o BB em dezembro, em meio a suspeitas de que teria interesse em desestabilizar o presidente da instituição, Aldemir Bendine. Ele diz que nunca teve qualquer atuação política dentro do BB.

Na verdade, Allan teve uma saída que até pode deixar dúvidas, mas como ele é membro desta equipe de governo que nunca peca, tudo irá ficar por isso mesmo.