GOVERNO DEVE
R$ 2,45 BI A DISTRIBUIDORAS
Gerson Tavares
Enquanto a
população está pagando até pela energia elétrica que não gasta, os estragos que
acontecem por culpa dos ‘desmandos financeiros’ dos governantes. Com isso o setor
elétrico chegou a uma situação tão crítica que os repasses de recursos que
sempre são usados para cobrir subsídios do setor, só conseguirão ser
regularizados em 2016.
Durante todo o
ano de 2015, as faturas estarão em atraso de pagamento e a "bandeira comunista" tremulando para mostrar ao povo que ele está "ferrado". Apesar do ‘tarifaço’
que o governo resolveu passar aos usuários da energia elétrica e que sem pedir
licença aplica todo mês nas contas de luz do consumidor, os calotes nas
transferências para as distribuidoras, que começaram a ocorrer no ano de 2014,
estão longe de ser resolvidos, de serem quitados. As concessionárias têm R$
2,450 bilhões para receber do governo e esse atraso já soma sete meses de
dívidas, de outubro de 2014 até abril deste ano.
Esse dinheiro está sendo somando a cada mês ao montante da dívida e deveria ter sido
repassado pelo Tesouro Nacional no ano passado para pagar subsídios que são
garantidos por lei a consumidores rurais e programas que financiam fontes de
energia renováveis como eólicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.
E não é que
se ao longo de 2014 o governo federal passou a atrasar os pagamentos, para ser
mais cruel, esse ano a União decidiu suspender as transferências e repassar todo
o custo dos programas sociais para a conta de luz. Vocês lembram que para
cobrir esse gasto, em fevereiro, as tarifas de energia subiram, em média, 23,4%
em todo o País. E como nada estava tão ruim que não fosse possível piorar, no
início de março, o sistema de ‘bandeiras tarifárias’ foi reajustado e passou a
cobrar R$ 5,50 para cada 100 quilowatt-hora de consumo, ante os R$ 3,00
inicialmente definidos. Pois não é que nem mesmo esses dois aumentos foram
suficientes para estancar as dívidas e regularizar a situação com as
concessionárias de distribuição?
Embora o
impacto tenha chegado às contas de luz de março, somente em abril o dinheiro
chegou à Eletrobrás, gestora do fundo setorial Conta de Desenvolvimento Energético
e responsável pelo pagamento dos subsídios.
Historicamente,
o subsídio sempre foi pago com um mês de defasagem. Mas, por orientação do
Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica, a
estatal decidiu seguir um programa de pagamento de dívidas por ordem
cronológica. Assim, os débitos mais antigos serão pagos antes, conforme
determina a Lei das Licitações, de nº 8.666/1993.
Só que com o
PT no comando do governo, nada pode ser garantido para que a população saia
desta enrascada que a Dilma nos colocou.
Mas sempre é
bom lembrar que o eleitor é o maior culpado, afinal, foi ele que elegeu uma "tresloucada guerrilheira" que só o que sabia fazer era assaltar banco.
Agora,
eleitor, depois que ela descobriu que assaltar o povo é mais fácil, "vai chorar na cama que é lugar quente".
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