A DENGUE ESTÁ AÍ?
ENTÂO VAMOS DEIXAR
O POVO MORRER
Gerson Tavares
Todos sabem
que a epidemia de dengue de 2015 é a maior que já passou por aqui. O Brasil
está em seu pior momento em todos os seguimentos quando a dependência de
solução está nas mãos do governo. E como Saúde é um dos seguimentos que mais
depende da política, o povo está “nas mãos do capeta”.
E na maior
naturalidade o ministro da Saúde, Arthur Chioro, mas que muito bem poderia ser
“Chimerda” admitiu que o Brasil está vivendo uma grande epidemia de
dengue, mas como tudo que depende “deles”, já descartou a possibilidade de
fazer alterações nas estratégias para combater a doença. Isso sempre acontece
quando você não sabe a solução e não tem a humildade de recorrer a quem possa
ter a solução.
Valendo-se de
um discurso de "compartilhar os desafios de controlar a dengue", “Chimerda”
evitou responsabilizar individualmente a esfera de governo e resolveu atribuir ao cidadão comum, o povo, a culpa pelo aumento no número de casos da doença.
Mas a
realidade foi publicada no jornal “O Estado de S.Paulo”, onde estava lá, para quaquer pessoa ler que
a taxa de incidência nacional já chega a 367,8 casos por 100 mil habitantes,
taxa essa que é considerada epidêmica segundo critérios da Organização Mundial
da Saúde (OMS). Em cerca de 34 minutos de entrevista coletiva o ministro foi
questionado três vezes se o País vivia ou não uma situação de epidemia. O “cara
de pau” em primeiro momento negou, mas ao ser confrontado pelos dados, o
“safardana" tratou de voltar atrás em seu posicionamento.
Disse o
”Chimerda”: "Nós temos 745.957 casos até o dia 18 de abril e sabemos que
esse número aumentará”. Mas no fundo, nós queríamos mesmo que ele contasse uma novidade, até porque o
Brasil vive uma situação de epidemia, quer queiram ou não. A situação ainda
tende a se agravar porque o pico da doença acontece a partir da segunda
quinzena de abril, além das primeiras semanas de maio, números esses, que ainda
não foram contabilizados. Apesar da situação, o ministro deixou claro que não
deve adotar medidas emergenciais para conter a doença e tentou minimizar o
problema: "Isso não muda absolutamente nada o plano de contingência e a
estratégia de controle". E é aí que eu pergunto: "Quem manda a Dilma não saber escolher seus
ministros?".
De acordo com
o auxiliar de saúde da Dilma, sete Estados brasileiros, que "claramente
estão em critérios de situação epidêmica", puxam o índice para cima. São
eles: Acre (1.064,8 casos por 100 mil habitantes); Goiás (968,9); Mato Grosso
do Sul (462,8); Tocantins (439,9); Rio Grande do Norte (363,6); Paraná (362,8),
além de São Paulo, que é o terceiro lugar no ranking nacional, com 911,9 casos
de dengue por 100 mil habitantes.
Mas sempre
procurando uma desculpa, o Chioro, que de "oro" não tem nada, diz que o aumento dos casos neste ano está
associado a condições climáticas, além do agravamento da crise hídrica e do
"relaxamento" de alguns locais após a diminuição de casos da doença
em 2014. "De certa forma, em algumas localidades, os resultados do ano
passado fizeram com que se desarmasse a mobilização da sociedade em algumas
ações", disse o ministro. "Apenas três Estados - Espírito Santo,
Amazonas e Distrito Federal - tiveram diminuição do número de casos em relação
a 2014."
E para
completar sua “defesa”, o “safardana” soltou mais essa “desculpa esfarrapada”: "Nós
precisamos aprender cada vez mais como mobilizar a sociedade. No caso da
dengue, enquanto não houver vacina, não podemos desarmar as nossas ações de
prevenção mesmo após um ano de resultados excepcionalmente bons".
Mas quem tem
obrigação de manter a mobilização não é o Ministério da Saúde? Então, enquanto essa mobilização não acontecer, vamos
colocar o ministro da Saúde na cadeia.
E já que ele foi colocado no cargo pela presidente Dilma, não custa colocar os dois juntinhos na "tranca".
E já que ele foi colocado no cargo pela presidente Dilma, não custa colocar os dois juntinhos na "tranca".
Nenhum comentário:
Postar um comentário