CADA UM COM SEUS
PROBLEMAS
Gerson Tavares
Todos nós sabemos que o Brasil tem seus problemas e ainda que em grande parte desses problemas não são
por culpa da povo, povo esse que, mesmo assim, vai tocando a vida e tentando dar o seu jeito
para seguir “sobrevivendo”, já que “vivendo” não dá mesmo para seguir. Mas, claro, existem aqueles que só
têm problemas porque “procuraram e por azar, acharam”, só que esses, ficam se
lamuriando e tentando encontrar uma desculpa.
Nesse caso está o ex-presidente Luiz Inácio, que até admitiu
em suas conversas com outros politiqueiros em Brasília, que não atravessa uma boa fase.
Segundo o próprio Lula, ele esta preocupado com o andamento do governo de sua
sucessora e “cria”, Dilma Rousseff, e ainda com os desdobramentos da Operação
Lava Jato, em especial a decisão do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, de
ter fechado um acordo de delação premiada em troca de eventual redução de pena.
Lula está vendo que o seu nome está para ser revelado pelo seu “procedimento”
de “chefe de quadrilha”, assim como a irresponsável Dilma Rousseff.
Então ele deixou no ar essa frase: "Não estou numa fase
muito boa, não". Uma afirmação que mostra que Lula está se sentindo
encurralado. Com ar abatido, bem diferente das vezes anteriores quando o
discurso normalmente é otimista nas conversas privadas, desta vez o quem compareceu ao encontro, viu um Lula sem a menor esperança sobre o que possa acontecer daqui para
frente, já que com as perspectivas para a economia brasileira, ele não vê saída
para mais dias de governo petista.
Na avaliação de Luiz Inácio, a rentabilidade das empresas no
País tem caído, atribuindo ao governo da presidente Dilma Rousseff, sua pupila
e invenção, a responsabilidade por estar tomando medidas equivocadas na
condução da política econômica.
Estou sentindo que o Lula vai ter que tratar de se reciclar
para volta ao mercado de trabalho. Afinal, como metalúrgico já mostrou que é um
fracasso, como líder sindical já não há mais lugar para aquele “pelego” que
sempre mostrou ser e como político, ninguém aguenta mais um “comunista de
direita”. E ainda há quem diga que não é por falta de um dedo na mão esquerda que ele deveria mudar o seu
caminho.
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