sexta-feira, 29 de maio de 2015

CADA UM COM SEUS PROBLEMAS

Gerson Tavares
 








Todos nós sabemos que o Brasil tem seus problemas e ainda que em grande parte desses problemas não são por culpa da povo, povo esse que, mesmo assim, vai tocando a vida e tentando dar o seu jeito para seguir “sobrevivendo”, já que “vivendo” não dá mesmo para seguir. Mas, claro, existem aqueles que só têm problemas porque “procuraram e por azar, acharam”, só que esses, ficam se lamuriando e tentando encontrar uma desculpa.

Nesse caso está o ex-presidente Luiz Inácio, que até admitiu em suas conversas com outros politiqueiros em Brasília, que não atravessa uma boa fase. Segundo o próprio Lula, ele esta preocupado com o andamento do governo de sua sucessora e “cria”, Dilma Rousseff, e ainda com os desdobramentos da Operação Lava Jato, em especial a decisão do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, de ter fechado um acordo de delação premiada em troca de eventual redução de pena. Lula está vendo que o seu nome está para ser revelado pelo seu “procedimento” de “chefe de quadrilha”, assim como a irresponsável Dilma Rousseff.

Então ele deixou no ar essa frase: "Não estou numa fase muito boa, não". Uma afirmação que mostra que Lula está se sentindo encurralado. Com ar abatido, bem diferente das vezes anteriores quando o discurso normalmente é otimista nas conversas privadas, desta vez o quem compareceu ao encontro, viu um Lula sem a menor esperança sobre o que possa acontecer daqui para frente, já que com as perspectivas para a economia brasileira, ele não vê saída para mais dias de governo petista.

Na avaliação de Luiz Inácio, a rentabilidade das empresas no País tem caído, atribuindo ao governo da presidente Dilma Rousseff, sua pupila e invenção, a responsabilidade por estar tomando medidas equivocadas na condução da política econômica.

Estou sentindo que o Lula vai ter que tratar de se reciclar para volta ao mercado de trabalho. Afinal, como metalúrgico já mostrou que é um fracasso, como líder sindical já não há mais lugar para aquele “pelego” que sempre mostrou ser e como político, ninguém aguenta mais um “comunista de direita”. E ainda há quem diga que não é por falta de um dedo na mão esquerda que ele deveria mudar o seu caminho.

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