segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Se tiver “mancha”, este é bom




Candidato a corregedor-geral 

é acusado

Gerson Tavares








O TJ-SP elegia os dirigentes para o biênio 2014-2015 e desembargador Hamilton Elliot Akel foi eleito corregedor-geral da Justiça com 179 votos. Estou falando disto para mostrar que estou aliviado com o resultado já que um dos candidatos ao cargo de corregedor-geral de Justiça de São Paulo era o desembargador Armando Sérgio de Toledo. E como ele é alvo de uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fiquei de veras, aliviado.

Tudo porque no procedimento disciplinar, Toledo é acusado de ter beneficiado o deputado estadual José Antônio Barros Munhoz em um processo no qual o parlamentar é acusado de desviar recursos públicos quando era prefeito de Itapira, nos anos de 1997 e 2004, no interior do Estado.

O processo contra o parlamentar foi distribuído para Toledo, que era o relator do caso, em fevereiro de 2009, e ficou três anos parado no gabinete do desembargador até ser encaminhado ao revisor do caso, desembargador Luis Soares de Mello, em junho de 2012.

O crime de formação de quadrilha, um dos quais Munhoz era acusado, depois de tanto tempo de espera, prescreveu em maio daquele ano. Em agosto de 2012, o Órgão Especial do TJ entendeu que todos os crimes pelos quais o deputado era acusado (fraude em licitação, omissão de informações ao Ministério Público e formação de quadrilha), já haviam prescrito.

Agora eu gostaria de saber: Como um “safardana” desses ainda pode concorrer a algum cargo de Justiça? Será que pensam que o povo é ignorante?


Acorda Brasil!

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