Candidato
a corregedor-geral
é acusado
Gerson
Tavares
O
TJ-SP elegia os dirigentes para o biênio 2014-2015 e desembargador Hamilton
Elliot Akel foi eleito corregedor-geral da Justiça com 179 votos. Estou falando
disto para mostrar que estou aliviado com o resultado já que um dos candidatos
ao cargo de corregedor-geral de Justiça de São Paulo era o desembargador
Armando Sérgio de Toledo. E como ele é alvo de uma reclamação disciplinar no
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fiquei de veras, aliviado.
Tudo
porque no procedimento disciplinar, Toledo é acusado de ter beneficiado o
deputado estadual José Antônio Barros Munhoz em um processo no qual o
parlamentar é acusado de desviar recursos públicos quando era prefeito de
Itapira, nos anos de 1997 e 2004, no interior do Estado.
O
processo contra o parlamentar foi distribuído para Toledo, que era o relator do
caso, em fevereiro de 2009, e ficou três anos parado no gabinete do
desembargador até ser encaminhado ao revisor do caso, desembargador Luis Soares
de Mello, em junho de 2012.
O
crime de formação de quadrilha, um dos quais Munhoz era acusado, depois de
tanto tempo de espera, prescreveu em maio daquele ano. Em agosto de 2012, o
Órgão Especial do TJ entendeu que todos os crimes pelos quais o deputado era
acusado (fraude em licitação, omissão de informações ao Ministério Público e
formação de quadrilha), já haviam prescrito.
Agora
eu gostaria de saber: Como um “safardana” desses ainda pode concorrer a algum
cargo de Justiça? Será que pensam que o povo é ignorante?
Acorda
Brasil!
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