terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Quem matou Getúlio?



Depois de Goulart, 

agora chegou à vez de Juscelino 

Gerson Tavares 








Virou moda no Brasil e de agora em diante é só levantar quem já presidiu o País. Se o cara foi presidente, então vamos ver quem deu fim à sua vida. Tudo começou depois que “descobriram” que o João Goulart foi assassinado em seu exílio. Logo depois foi apresentada a conclusão de um relatório elaborado nos últimos nove meses pela a Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, onde está escrito que o ex-presidente Juscelino Kubistchek foi assassinado e vítima de um complô liderado pelo general João Batista Figueiredo. Agora chegou a vez do “grupo” pedir ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Presidência da República que retifiquem a causa mortis de JK.

Tudo aconteceu na época eu que eu trabalhava em São Paulo, na TV Tupi e sempre passava pela Via Dutra duas vezes por semana, pois eu ia com o meu automóvel toda segunda-feira pela madrugada e voltava para o Rio na madrugada de sábado. Fazia esta viagem semanal que servia para mim como uma verdadeira terapia. E foi neste vai e vem que na madrugada do dia 23 de agosto de 1976, depois de dar uma parada em Resende para fazer um pequeno lanche, ao retomar a estrada, quando ao chegar naquela grande curva da estrada logo após a descida da estrada, avistei a distancia um carro tombado à beira da pista Rio/S. Paulo. Parei e fui ver o que havia acontecido e então fiquei sabendo que aquele veículo vinha de São Paulo para o Rio, havia batido em um ônibus, atravessou o canteiro e a pista de sentido contrario e foi parar lá fora da pista. Um acidente como qualquer outro que sempre encontrava pela estrada e como já não havia feridos no local, retomei a minha viagem e só depois fiquei sabendo que um dos acidentados era o ex-presidente, Juscelino Kubistchek. E assim, oficialmente o ex-presidente morreu em um acidente de carro na rodovia Presidente Dutra, em 22 de agosto de 1976.

Mas as verdades são sempre manipuladas quando há interesses em jogo e assim sendo, agora já existe uma tese, que agora foi apresentada no documento da Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, que tem 30 páginas e é dividido em 92 provas, que o motorista de JK, Geraldo Ribeiro, foi morto com um tiro antes da colisão do automóvel.

Então, como esse pessoal adora revirar ossos, afirmou o vereador Gilberto Natalini, do PV, que é o presidente desta Comissão: "Vamos pedir uma nova exumação dos ossos de Ribeiro". Ele falou isto porque já houve uma “primeira” exumação que foi feita em 14 de agosto de 1996 e agora mais uma vez, eles querem fazer a “recontagem dos ossos”.

Tudo isso porque em depoimento que consta do relatório, o perito criminal Alberto Carlos, da policia de Minas Gerais, declarou ter visto um furo no crânio do motorista com "característica de buraco provocado por projétil de arma de fogo". Na ocasião da primeira “contagem dos ossos”, segundo o perito, as autoridades de Minas Gerais teriam proibido que ele fotografasse o crânio, alegando que ele estaria "esfacelado". Mas, por que será que esse “careta” ficou calado por todo esse tempo? Ou será que ele só agora falou porque “decorou a fala”?

E é pensando nisso que já tem gente querendo saber quem deu o tiro em Getúlio Vargas. Se não foi o Gregório Fortunato, quem poderá ter dado aquele tiro fatal? Outros querem saber quem matou Tancredo Neves e para completar, o Itamar Franco.


Mas, em contrapartida, outros querem saber “quem não deixou matar o Fernando Collor”. 

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